Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1215

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Esporte, saúde e lazer
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Dolores Marina Garcia Pereira
Orientador MARIZABEL KOVALSKI
Outros membros Lidiane Aparecida Fernandes
Título Manifestações BioAntropológicas dos jogos Olímpicos de Berlim -1936 A Educação Física, o Esporte e a Eugenia no Brasil de 1930 a 1937.
Resumo Introdução:O esporte insere pensamentos de forma a possibilitar o confronto entre os diferentes povos - entre os representantes ser “o mais forte, o mais alto e o mais veloz”. No processo evolutivo e da seleção natural ao permitir, ao celebrar, apenas o mais vigoroso dentre todos os membros da espécie, elegemos “o mais apto” como indicativo da evolução da espécie. Atualmente o esporte aparece como instrumento para a vinculação de idéias, de pensamentos do valor de determinados grupos humanos enquanto seres distintos biologicamente (geneticamente), relevando as diferenças culturais, sociais, psicológicas e porque não a tecnológica – exaltando as conseqüências naturais da biologia entendido como raça taxionômica. É na apreensão desta ideologia da construção social de “raças humanas” e de sua determinação sócio-cultural do etnocentrismo europeu que desenrola os Jogos Olímpicos de Berlim e o período Varguista, compreendido de 1930 A 1937.
Objetivo Geral:Clarificar as bases das diferenças percebidas entre os seres humanos na relação entre as idéias bioantropológicas de “raça” e “etnicidade” e as atribuições eugênicas no uso ideológico do esporte no Brasil e na Alemanha.
Específicos: Articular a veiculação das manifestações bioantroplógias e as mudanças ocorridas no esporte Olímpico de Berlim 1936 e seus reflexos na política esportiva no Brasil na Era Vargas (1930 a 1937).
Metodologia:Será realizado um levantamento bibliográfico da histórica da politica de esporte de Getúlio Vargas, articulado com a veiculação das manifestações bioantroplógias e as mudanças ocorridas no esporte antes e depois de Berlim 1936.
Resultados e conclusões: A prática esportiva como uma atividade essencialmente corporal possui naturalmente um forte apelo junto a ideais sociais, culturais e raciais, que pregam diferenças inatas entre os indivíduos de acordo com a “classe, costumes, religião, cor da pele e etnia” estabelecendo grupos da espécie humana a que pertençam. Sabemos que o corpo engendra senão a maior, certamente a mais explícita fonte de diferenciação/identificação entre os indivíduos e os povos, não é de se estranhar que seja usado como meio de afirmação/negação da pertença entre indivíduos e grupos de indivíduos em suas formas de manifestação (sua aparência e seus movimentos) através de eventos esportivos. Assim, para se fortalecer com o populismo, Vargas passou a valorizar as manifestações culturais e as práticas esportivas mais populares, construiu áreas de lazer para as atividades esportivas, incentivou atividades teatrais e cinematográficas, buscando ter maior controle do tempo livre da população;
Palavras-chave Educação Física, Esporte, Eugenia.
Forma de apresentação..... Painel
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