ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Esporte, saúde e lazer |
Setor | Departamento de Educação Física |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Dolores Marina Garcia Pereira |
Orientador | MARIZABEL KOVALSKI |
Outros membros | Lidiane Aparecida Fernandes |
Título | Manifestações BioAntropológicas dos jogos Olímpicos de Berlim -1936 A Educação Física, o Esporte e a Eugenia no Brasil de 1930 a 1937. |
Resumo | Introdução:O esporte insere pensamentos de forma a possibilitar o confronto entre os diferentes povos - entre os representantes ser “o mais forte, o mais alto e o mais veloz”. No processo evolutivo e da seleção natural ao permitir, ao celebrar, apenas o mais vigoroso dentre todos os membros da espécie, elegemos “o mais apto” como indicativo da evolução da espécie. Atualmente o esporte aparece como instrumento para a vinculação de idéias, de pensamentos do valor de determinados grupos humanos enquanto seres distintos biologicamente (geneticamente), relevando as diferenças culturais, sociais, psicológicas e porque não a tecnológica – exaltando as conseqüências naturais da biologia entendido como raça taxionômica. É na apreensão desta ideologia da construção social de “raças humanas” e de sua determinação sócio-cultural do etnocentrismo europeu que desenrola os Jogos Olímpicos de Berlim e o período Varguista, compreendido de 1930 A 1937. Objetivo Geral:Clarificar as bases das diferenças percebidas entre os seres humanos na relação entre as idéias bioantropológicas de “raça” e “etnicidade” e as atribuições eugênicas no uso ideológico do esporte no Brasil e na Alemanha. Específicos: Articular a veiculação das manifestações bioantroplógias e as mudanças ocorridas no esporte Olímpico de Berlim 1936 e seus reflexos na política esportiva no Brasil na Era Vargas (1930 a 1937). Metodologia:Será realizado um levantamento bibliográfico da histórica da politica de esporte de Getúlio Vargas, articulado com a veiculação das manifestações bioantroplógias e as mudanças ocorridas no esporte antes e depois de Berlim 1936. Resultados e conclusões: A prática esportiva como uma atividade essencialmente corporal possui naturalmente um forte apelo junto a ideais sociais, culturais e raciais, que pregam diferenças inatas entre os indivíduos de acordo com a “classe, costumes, religião, cor da pele e etnia” estabelecendo grupos da espécie humana a que pertençam. Sabemos que o corpo engendra senão a maior, certamente a mais explícita fonte de diferenciação/identificação entre os indivíduos e os povos, não é de se estranhar que seja usado como meio de afirmação/negação da pertença entre indivíduos e grupos de indivíduos em suas formas de manifestação (sua aparência e seus movimentos) através de eventos esportivos. Assim, para se fortalecer com o populismo, Vargas passou a valorizar as manifestações culturais e as práticas esportivas mais populares, construiu áreas de lazer para as atividades esportivas, incentivou atividades teatrais e cinematográficas, buscando ter maior controle do tempo livre da população; |
Palavras-chave | Educação Física, Esporte, Eugenia. |
Forma de apresentação..... | Painel |