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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1209

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nadson Oliveira de Souza
Orientador ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES
Outros membros Geraldo Iria de Souza Junior, Lais Costa Brito, Paula de Oliveira Barros, William Heleno Mariano
Título Comparação dos valores genéticos preditos por regressão aleatória na avaliação do teor de proteína no leite considerando homogeneidade de variância residual
Resumo Em 1970 a população caprina do Brasil passou de 5,7 milhões de animais para 9,3 milhões em 2011, o que demonstra que a espécie tem sido explorada para produção de leite e carne. Desta forma, é importante estudar quais efeitos afetam efetivamente a produção de leite e seus componentes. Neste sentido, os Modelos de Regressão Aleatória (MRA) tem sido utilizados para estimar componentes de (co)variância e parâmetros genéticos de dados de produção de leite no dia do controle e seus constituintes e, assim, calcular o valor genético dos indivíduos. Este estudo tem como objetivo comparar os valores genéticos preditos utilizando-se diferentes MRA em caprinos leiteiros da raça Saanen e Alpina, considerando homogeneidade de variância residual. Os registros do teor de proteína no leite são provenientes do setor de caprinocultura da Universidade Federal de Viçosa (UFV). As amostras foram coletadas e enviadas ao Laboratório de Qualidade do Leite do Departamento de Zootecnia da UFV para determinação do teor de proteína no leite. Após edições e avaliação de consistência do banco de dados, restaram 7302 registros do teor de proteína no leite de 982 cabras da raça Alpina e Saanen. Para recodificação dos dados foi utilizado o programa Renped (2011). Os efeitos fixos incluídos (P<0,01) nos modelos estudados foram determinados no programa SAS 9.1 (2003). Os efeitos fixos incluídos foram agrupamento, tipo de parto e grupos contemporâneos. As covariáveis incluídas foram idade da cabra ao parto e dias em lactação para ajustar a curva de regressão média. Para a obtenção dos componentes de (co)variância foi utilizado o método da máxima verossimilhança pelo programa WOMBAT. Os modelos ajustados continham de duas a sete ordens de ajuste para a regressão fixa (F) e de duas a cinco ordens de ajuste para os efeitos genético aditivo (G) e ambiente permanente (P). Os critérios utilizados para a escolha dos melhores modelos foram o logaritmo da função de verossimilhança, critério da informação de Akaike, critério de informação Bayesiano. As estimativas de variância genética aditiva dos modelos F4G3P3, F2G3P3 e F2G3P2 foram semelhantes. A justificativa para este padrão é a proximidade de ajuste para os polinômios ortogonais de Legendre (POL) para a regressão fixa da população. Como as estimativas de variância genética aditiva e de ambiente permanente são calculadas como desvio da regressão média, era esperado que as estimativas entre os três primeiros modelos fossem semelhantes. As correlações de Pearson dos valores genéticos (VG) foram de elevada magnitude, o que nos leva a concluir que os VG variaram pouco entre os modelos. Porém, a pequena variação entre os VG foi suficiente para alterar a classificação dos indivíduos. Os MRA que melhores se ajustaram foram os F4G3P3, F2G3P3 e F2G3P2. Os três modelos que melhor se ajustaram aos dados apresentaram estimativas de variância genética aditiva e ambiente permanente semelhantes.
Palavras-chave correlação, leite, melhoramento
Forma de apresentação..... Painel
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