Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1196

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Esporte, saúde e lazer
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Regiane Maria Soares Ramos
Orientador ANTONIO JOSE NATALI
Outros membros Daise Nunes Queiroz da Cunha, Felipe Gomes Belfort, THALES NICOLAU PRIMOLA GOMES, Victor Neiva Lavorato
Título Efeitos do treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 horas após infarto do miocárdio (IM) sobre a função cardíaca de ratos.
Resumo O IM causa cerca de 60 mil óbitos por ano no Brasil sendo, portanto, a principal causa de morte no país. Após infarto do miocárdio (IM) ocorrem complexas alterações na arquitetura ventricular envolvendo tanto a região infartada como a não infartada. O IM em ratos produz alterações funcionais e estruturais semelhantes ao que ocorre em humanos com IM, justificando-se o uso desta espécie como modelo experimental. O treinamento aeróbico de baixa a moderada intensidade iniciado após o período de cicatrização pós IM atenua os efeitos deletérios do IM sobre a função cardíaca. Entretanto, não há evidências se o treinamento físico iniciado nos primeiros estágios da cicatrização pós IM é benéfico para a função cardíaca em ratos. O objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos do treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 horas após o IM experimental sobre a função do miocárdio de ratos. Materiais e métodos: Os procedimentos experimentais foram aprovados pela CEUA da UFV (protocolo nº 22/2012) e foram conduzidos de acordo com os Princípios Éticos na Experimentação Animal, elaborados pela Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL). Ratos Wistar com 30 dias de idade foram distribuidos em 4 grupos: Sham Sedentário (SHSD, n=15), Sham Exercitado (SHEX, n=15), Infartado Sedentário (IMSD, n=15) e Infartado Exercitado (IMSD, n=15). Vinte e quatro horas após indução do IM e da cirurgia simulada (Sham), os indivícuos dos grupos IMEX e SHEX foram colocados na esteira rolante com 5º de inclinação, por um período de 20 minutos por dia, onde correram à velocidade de 12m/min durante 5 dias consecutivos. No 6º e no 35º dias foram submetidos à avaliação da tolerância ao esforço físico, a qual foi estimada pela capacidade máxima de esforço físico em teste progressivo de corrida em esteira e quantificada pelo tempo total até a fadiga (TTF, min). A velocidade máxima de corrida (VMC) obtida no teste do 6º dia foi utilizada para calcular a intensidade de corrida adotada no programa de treinamento (%VMC, m/min). O programa consistiu de corrida em esteira (5 dias/semana, 60min/dia, inclinação de 5º) a 65-75% da VMC. Trinta e cinco dias após a indução do IM, 50% dos animais de cada grupo foram submetidos a avaliação hemodinâmica do ventrículo esquerdo (VE)e após, sofreram eutanásia. Resultados: Os ratos IM apresentaram maior frequência cardíaca (FC) de repouso, menorpressão sistólica do VE (PSVE) e taxa máxima de elevação de pressão (dP/dtmax), além de maior pressão diastólica final do VE (PDFVE) e taxa máxima de declínio de pressão (dP/dtmin) (p<0,05). Contudo, os ratos IM em treinamento físico aprestenaram menor dP/dtmin e FC de repouso além de maior PSVE (p<0,05). Conclusões: O treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 horas após o IM experimental realizado durante 5 semanas atenuou os efeitos deletérios do IM sobre a função sistólica e diastólica do VE.
Palavras-chave Infarto do miocárdio, treinamento físico, função cardíaca.
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.