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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1189

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Clara Niquini Fernandes Pereira
Orientador DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
Outros membros Fábio Moreira Sobreira, Izaias da Silva Lima Neto, Mariana Neto Rosa, Moacir Custódio Ferreira Júnior
Título Alternativas de polinização de abóbora em programas de melhoramento de genético.
Resumo A polinização é de extrema importância quando se diz respeito a culturas agrícolas. A abóbora (Curcubita moschata Duch) é uma espécie monóica, apresentando flores masculinas e femininas separadamente na mesma planta. As flores femininas necessitam receber pólen em quantidades suficientes para que seja possível a formação de frutos. Para realizar a polinização manualmente, é necessário que as flores femininas se encontrem aptas a receber o pólen. Normalmente, a antese ocorre no início da manhã, e a flor permanece aberta por um curto período de tempo. É comum encontrar mais flores masculinas que femininas em uma planta, porém em alguns casos, o contrário pode acontecer. Para uma boa polinização controlada, é necessária a sincronização da antese das flores masculinas e femininas, o que nem sempre se verifica. Este trabalho objetivou analisar a eficiência de algumas técnicas alternativas visando compensar a perda destas sincronizações. O ensaio foi conduzido na “Horta Velha” do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com período de polinizações compreendido entre outubro de 2012 e janeiro de 2013. Foram realizadas polinizações em plantas provenientes de 18 genótipos distintos, alocados no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e três plantas úteis por parcela. As polinizações alternativas realizadas foram: (I) Utilização de uma flor masculina para polinizar duas femininas (76 polinizações); (II) Conservação de flor masculina em geladeira (em recipiente com água), por 24 horas (seis polinizações); (III) Polinização de flor feminina 24 horas após a antese, sendo esta protegida previamente com saco de papel (24 polinizações). Analisando a primeira técnica de polinização alternativa (uma flor masculina para duas femininas), 46% das flores polinizadas resultaram em produção de fruto. Ao conservar a flor masculina em geladeira por 24 h antes da polinização, observou-se que 33,33% das polinizações foram eficientes. Nas polinizações realizadas em flores femininas, 24 horas após a antese, apenas 16,7% das flores polinizadas resultaram em frutos pegados. Observou-se que todas as técnicas de polinização alternativa avaliadas possuem potencial para aplicação em programas de melhoramento de abóbora, especialmente em caso de falta de sincronização da antese entre flores masculinas e femininas. A utilização de uma flor masculina para polinizar duas femininas mostrou ser a mais eficiente de todas as técnicas alternativas analisadas. Porém, estudos mais profundos nesta área são necessários, visando à elucidação dos fenômenos biológicos observados.
Palavras-chave Polinização, Abóbora, Curcubita moschata Duch
Forma de apresentação..... Painel
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