Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1186

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Farmacologia e bioquímica
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Jovens Talentos/CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Vanessa Knauf Lopes
Orientador RODRIGO SIQUEIRA BATISTA
Outros membros ANDREIA PATRICIA GOMES, Cecília Carpanez Arêzo, LUIZ ALBERTO SANTANA, Rodrigo de Barros Freitas
Título Opções terapêuticas para infecções por Staphylococcus aureus multirresistentes
Resumo INTRODUÇÃO: Os cocos gram-positivos são um grupo heterogêneo de bactérias que apresentam como características comuns (1) a forma esférica e (2) a aquisição da coloração violeta no método de Gram. Os agentes com importância na medicina humana podem ser subdivididos de acordo com a atividade da enzima catalase. Dentre os gêneros catalase-positivos aeróbios se destaca Staphylococcus aureus, o patógeno mais virulento deste gênero e que será abordado nesta breve comunicação. OBJETIVO: Revisar o papel da espécie S. aureus no adoecimento humano, enfatizando possíveis opções terapêuticas para infecções causadas por agentes multirresistentes. MÉTODOS: Realizou-se pesquisa bibliográfica em (1) livros-texto – medicina interna, microbiologia médica e doenças infecciosas –, na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na U. S. National Library of Medicine (PubMed), utilizando como descritores: (i) “Staphylococcus aureus + Resistência Microbiana a Medicamentos”; e (ii) “Staphylococcus aureus + Terapêutica”. Foram selecionadas publicações completas – em inglês, em português e em espanhol – que, abordassem a clínica e o tratamento das infecções por S. aureus. RESULTADOS: Staphylococcus aureus, apesar de fazer parte da microbiota humana, é uma espécie de bactéria bastante virulenta, sendo responsável por infecções comunitárias e hospitalares, que variam desde processos leves até condições sistêmicas que podem ser fatais. Essa espécie pode ser diferenciada das demais pertencentes ao gênero Staphylococcus que infectam seres humanos por produzir uma enzima capaz de converter o fibrinogênio em fibrina, a coagulase. Algumas síndromes clínicas que podem ser desencadeadas pela presença do patógeno incluem: foliculites, furúnculos, impetigo, celulite, hidradenite supurativa, osteomielites, artrites, piomiosites, endocardite, infecções do trato respiratório e intoxicações alimentares. O tratamento para infecções estafilocócicas consiste (1) na utilização de antimicrobianos adequados e (2) na drenagem cirúrgica de coleções supurativas (quando houver indicação). Na atualidade, a abordagem terapêutica das complicações infecciosas por S. aureus tem se tornado cada vez mais difícil, devido ao surgimento de cepas resistentes a vários antibióticos, especialmente à meticilina e aos glicopeptídeos. A resistência pode ser codificada cromossomicamente ou mediada por plasmídeos. Frente às cepas ainda sensíveis, as penicilinas semi-sintéticas resistentes à penicilinase – tais como a oxacilina e a nafcilina – são boas opções. Nos casos de MRSA (S. aureus resistentes à meticilina), os glicopeptídeos – vancomicina e teicoplanina – se impõem. Fármacos mais novos também vêm sendo utilizados, como linezolida, tigeciclina e ceftobiprole. CONCLUSÃO: Infecções causadas por S. aureus podem ser muito graves. Destaca-se que tal cenário pode se tornar ainda mais complicado – em termos terapêuticos – pela resistência do patógenos a vários antimicrobianos.
Palavras-chave Resistência bacteriana, Staphylococcus aureus, Tratamento.
Forma de apresentação..... Painel
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