Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1182

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Fernanda Fonseca Rocha
Orientador JOSEFINA BRESSAN
Outros membros Ana Paula Boroni Moreira, Laís Emilia da Silva, Raquel Duarte Moreira Alves, Viviane Silva Macedo
Título Índice Glicêmico e Carga Glicêmica da dieta e marcadores da resistência insulínica e da Síndrome Metabólica em homens com excesso de peso: uma análise comparativa
Resumo Introdução: A obesidade é um dos grandes problemas na área de saúde pública. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF; 2008-2009), a metade da população masculina brasileira apresenta excesso de peso sendo o percentual de homens obesos de 12,4%. Resultados da POF indicam ainda, que os alimentos ricos em açúcares e gorduras foram os que mais se associaram aos maiores valores de consumo energético. Este contexto propicia o aparecimento de doenças associadas ao excesso de peso, entre elas a Síndrome Metabólica (SM). Além disso, dietas com elevado índice glicêmico (IG) e carga glicêmica (CG) também têm sido apontadas como fatores que contribuem para o desenvolvimento de tais doenças. Objetivo: Avaliar a relação entre IG e CG da dieta habitual de indivíduos com excesso de peso com a presença ou não de SM. Metodologia: Recrutou-se homens com idade entre 19-50 anos e Índice de Massa Corporal (IMC) entre 27-35 kg/m2. Foram determinados o IG e a CG da dieta habitual por meio do questionário quantitativo de frequência alimentar. Aferiu-se: a pressão arterial, peso, estatura, diâmetro abdominal sagital (DAS) e os perímetros da cintura, quadril, pescoço e coxa. Também avaliou-se a concentração sérica de insulina, glicose, colesterol total e HDL-c em jejum e calculou-se os índices Homeostasis Model Assessment Insuline Resistance (HOMA-IR) e aterogênicos. A presença de SM foi identificada de acordo com a classificação do International Diabetes Federation (2005). Para as análises, os indivíduos foram separados em grupos de menor e maior CG da dieta segundo a mediana e quanto à presença (GSM) ou ausência de SM (GCT). A estatística foi feita no SAS v.9.0 aplicando-se o teste t ou de Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 75 homens (GSM=28 e GCT=47) com idade e IMC médios de 27,2 ± 7,5 anos e 29,8 ± 2,4 kg/m2, respectivamente. Ao comparar os grupos de menor e maior CG não foram identificadas diferenças significativas nos dados antropométricos e de composição corporal. Considerando os dados bioquímicos, apenas a glicemia apresentou diferença significativa (p=0,0295), sendo mais elevada no grupo de maior CG. Identificou-se também que o grupo de maior CG teve maior consumo de gorduras, proteínas e calorias, além de sódio e fibra. Ao se fazer a comparação entre os grupos com e sem SM, verificou-se que a CG da dieta tendeu (p=0,0614) a ser maior no GSM (183,6 ± 78,0) do que no GCT (159,7 ± 69,3). O GSM apresentou valores significativamente maiores de gordura corporal (kg), DAS, bem como de glicose de jejum, insulina, triglicerídeos, HOMA, índices aterogênicos e pressão arterial sistólica. A glicemia de jejum apresentou diferença significativa tanto ao se comparar os grupos de maior e menor CG quanto ao se comparar os GCT e GSM. Conclusões: Dieta com elevada CG pode ter relação com a alteração glicêmica e presença de doenças, logo é de extrema importância o acompanhamento nutricional na prevenção e promoção da saúde.
Palavras-chave Obesidade, Síndrome Metabólica,
Forma de apresentação..... Oral
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