Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1174

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Dimitrius Santiago Passos Simões Fróes Guimarães
Orientador MARIA CRISTINA BARACAT PEREIRA
Outros membros Mariana Lima Boroni Martins, PAULO ROBERTO GOMES PEREIRA, Paulo Wagnner Pereira Antunes, Rubens Daniel Miserani Magalhães
Título Ferramentas proteômicas e de bioinformática aplicadas à identificação de peptídeos relacionados à patogênese (PR) em plantas
Resumo As proteínas relacionadas à patogênese (PR), incluindo-se os PR peptídeos, são de interesse no estudo da defesa de plantas. Quatro peptídeos antimicrobianos (AMPs) estão incluídos nos 17 grupos de PR-proteínas e constituem um mecanismo de defesa constitutivo e, ou, induzido, ubíquo na natureza. A identificação de peptídeos por buscas em bancos de dados usando dados de espectrometria de massas é dificultada pela falta de especificidade desses bancos. O tomate, uma das hortaliças mais consumidas no mundo, é acometido pela mancha bacteriana causada por Xanthomonas campestris pv. vesicatoria, responsável por elevado decréscimo na produção e comprometimento da cultura. Durante a infecção da bactéria, alterações do metabolismo levam à síntese de moléculas de defesa, incluindo-se AMPs. Desse modo, o trabalho visou identificar peptídeos e proteínas de baixas massas moleculares expressos diferencialmente em resposta à infecção por X. campestris pv. vesicatoria e atualizar a base de dados específica para os PR-peptídeos defensinas, nomeada DefDB (www.defdb.ufv.br). Folhas de tomateiro foram inoculadas com a bactéria em 1, 7 e 14 dias antes da colheita, acompanhadas de um controle não inoculado. As folhas foram maceradas (Tris-HCl pH 7,0, e inibidores de proteases), o extrato resultante centrifugado e denominado extrato solúvel (ES). O precipitado foi extraído em LiCl e inibidores de proteases, e o sobrenadante denominado Extrato de Parede Celular (EP). ES e EP foram fracionados com sulfato de amônio (35%-75% saturação), e ultrafiltrados, recuperando-se as frações entre 1 e 10 kDa, que foram submetidas à RP-HPLC e espectrometria de massas (MS) em MALDI-TOF/TOF. Os cromatogramas após RP-HPLC se mostraram complexos e as proteínas com baixo grau de separação. Frações analisadas por MS apresentaram massas de cerca de 2,0 e 5,5 kDa, que podem corresponder a peptídeos antimicrobianos diferencialmente expressos pelos tomateiro em resposta ao estresse biótico em estudo. Foram observadas alteração metabólica no sistema em estudo em resposta à infecção. Também, a base de dados DefDB foi atualizada. Os parsers foram refeitos e constatou-se um aumento geral de cerca de 87% no total de sequências de defensinas, e de cerca de 57% em defensinas de plantas. Durante a realização desse trabalho de busca de peptídeos de defesa, metodologias foram ajustadas e ajustou-se uma nova ferramenta de auxílio ao estudo de AMPs. Os esforços atuais estão voltados para a análise dos picos de MS e na disponibilização do DefDB ao público. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPq e FINEP, e agradecimentos ao NuBioMol/UFV.
Palavras-chave proteômica, bioinformática, defensinas
Forma de apresentação..... Oral
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