ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Saúde publica e ambiente |
Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FUNARBE |
Primeiro autor | Ana Luiza Mendes Barcelos e Santos |
Orientador | ERICA TOLEDO DE MENDONCA |
Outros membros | ADRIANA KELLY SANTOS, Juliana Cristina de Oliveira, Larissa Beatriz do Carmo Moreira, Weverson José Teodoro Lacerda |
Título | O ponto de vista das agentes comunitárias de saúde: Um estudo de Recepção na Estratégia de Saúde da Família no município de Viçosa, MG |
Resumo | Introdução: O processo comunicativo, no contexto da Estratégia de Saúde da Família (ESF) é elemento fundamental nas práticas de promoção à saúde e prevenção de agravos e enfermidades, na relação médico-paciente e usuários- equipe, e dentro da própria equipe. Mapear este processo visa fortalecer o sistema de saúde, ao fornecer subsídios para o planejamento de ações em saúde junto aos atores envolvidos no processo. Objetivos: Investigar o processo de produção, circulação e apropriação dos sentidos sobre os agravos de maior notificação de uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do município de Viçosa, MG. Metodologia: Coleta e análise de materiais educativos; Observação participante das atividades realizadas pela equipe da UBSF; Grupo focal para análise de materiais educativos com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) da UBSF estudada; entrevistas com portadores dos agravos de maior notificação (Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus), selecionados aleatoriamente, por meio de sorteio de rua e casa, de cada microárea do território da UBSF. Resultados: Na análise dos dados, verificou-se que o processo de produção dos materiais educativos segue a demanda de políticas do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde, não atendendo, por vezes, as demandas das UBSF. Não existiu capacitação para o uso contextualizado destes recursos. A linguagem dos materiais foi coloquial, associada ao discurso biomédico, destoante do contexto em que são circulados, majoritariamente entre a população leiga. No que se refere às entrevistas com usuários, percebeu-se as demandas a respeito da doença, destacando-se: o conhecimento do próprio agravo, complicações, fatores de risco; aspectos da convivência com a doença; dificuldades e causas da não adesão ao tratamento. A relação do usuário com a UBSF, na maioria das vezes, se faz apenas através das visitas domiciliares para controle dos medicamentos pelas ACS, e a ida ao posto se restringe à aferição de pressão arterial e consultas. Nota-se que, mesmo sendo doenças crônicas muito notificadas, que demandam manejo, há pouco investimento na comunicação na ESF, com estratégias de educação em saúde eficazes para aumentar a adesão e conhecimento sobre estes agravos. Conclusão: As práticas de comunicação são elementos estratégicos na ESF, nas ações de prevenção, educação e promoção em saúde, curativas e de manejo da doença. Contudo, apesar da sua importância, percebe-se que o componente da comunicação é pouco considerado na gestão da ESF e práticas de cuidado, e que não há o investimento necessário. Ressalta-se, contudo, que sua existência de investimento fortaleceria as ações da ESF e ocasionaria um maior envolvimento dos usuários nos cuidados com sua saúde, impactando positivamente na consolidação de uma atenção primária à saúde mais resolutiva e com resultados mais exitosos no que tange à melhoria dos indicadores e das condições de vida e saúde de indivíduos, famílias e comunidades. |
Palavras-chave | Comunicação em Saúde, Estratégia de Saúde da Família, Agentes Comunitárias de Saúde |
Forma de apresentação..... | Painel |