Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1144

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Isabel Tostes Ribeiro
Orientador VANNER BOERE SOUZA
Outros membros ITA DE OLIVEIRA E SILVA, Paulo Cícero Lima de Paiva
Título Epidemiologia da agressão canina na Mesorregião da Zona da Mata mineira
Resumo A agressão canina é o problema comportamental mais comum na relação cão-humano. Esse comportamento pode acontecer em situações de expressão de dominância, defesa de território, competição por comida, proteção da prole ou de outros membros da matilha, e também a partir de dor ou medo provocados, podendo acarretar desde posturas corporais e expressões faciais até ataques repentinos que resultem em sérias injúrias. As estatísticas oficiais, no entanto, correspondem a uma subestimação do problema, já que o número real de acidentes ultrapassa o estimado. No Brasil e, particularmente, na Zona da Mata mineira os registros da agressão canina são insuficientes e pouco precisos. A fim de contribuir para o conhecimento da agressão canina em municípios da Mesorregião da Zona da Mata mineira, este estudo visa obter um panorama periodizado da incidência dos ataques. Focou-se em uma sub-população com maior risco de mordidas. Foram enviados 480 formulários on-line a estudantes do curso de Medicina Veterinária e a professores do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa, Campus Viçosa. Constavam questionamentos relacionados ao acidente da mordedura canina, ao perfil da vítima e às características demográficas e comportamentais do cão. Considerando-se os dados totais, 48,33% dos respondentes já sofreram agressão canina. A maioria dos acidentes aconteceu com pessoas entre 15 e 25 anos. A parte corporal mais acometida pela agressão foram as mãos, compreendendo 52,94% das respostas e, dos ferimentos, 55,17% foram considerados de gravidade média, sendo que apenas 20,69% das vítimas procuraram atendimento médico. Os cães agressores eram, em sua maioria, machos (60,00%), de pequeno porte (46,67%) e pertenciam a outra pessoa conhecida ou desconhecida (26,67% cada). Proporcionalmente, a incidência dos ataques por cães é maior em profissionais (70,59%) que em estudantes (39,53%). Isso pode ser explicado pelo fato de profissionais lidarem diretamente e com intervenções muito mais amplas com esses animais do que estudantes. Há negligencia com acidentes por agressão, em estudantes e profissionais veterinários. A desconsideração com os casos de agressão é representada pela falta de procedimentos médicos e legais que poderiam repercutir de forma mais eficiente em ações preventivas para minimizar a negligência no trato dos cães agressores.
Palavras-chave veterinária, agressão, cães
Forma de apresentação..... Painel
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