Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1131

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Física
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Izabella Soares de Oliveira
Orientador MARCELO LOBATO MARTINS
Outros membros Anesia Aparecida dos Santos, MARCELO RIBEIRO LEITE DE OLIVEIRA, Maria Aparecida Braga Rocha e Oliveira, Natalia Duarte Stoduto
Título Avaliação in vitro da atividade citotóxica de complexos de platina (II) contendo grupo fluorofenil como ligantes
Resumo Introdução: Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer é o conjunto de mais de 100 doenças que tem como característica o crescimento desordenado das células, que se multiplica mais rapidamente que as células normais, podendo invadir os tecidos e causar metástases. Ainda, dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) mostram que a mortalidade por neoplasias têm aumentado ao longo dos anos, tornando-se nos últimos anos um problema de saúde pública mundial, deixando de ser considerada uma doença dos países desenvolvidos. No tratamento do câncer, os agentes antineoplásicos têm como finalidade destruir as células tumorais através da intervenção nas funções celulares, principalmente na replicação, tentando preservar as células normais. Dentre estes agentes, a cisplatina e seus derivados tem sido amplamente utilizados. A introdução da cisplatina nas práticas médicas em 1978 provocou uma corrida científica no sentido de obter novos compostos com melhor atividade antitumoral, menor toxicidade e maior espectro de ação, sobretudo no que diz respeito às células resistentes à cisplatina. Assim, descrevemos neste trabalho os estudos “in vitro” utilizando um composto derivado de cisplatina contendo grupo fluorofenil como ligante em linhagens celulares por meio de ensaio citotóxico. Metodologia: Linhagens celulares B16F10 (derivada de um melanoma murino) e NIH3T3 (derivada de fibroblastos de camundongo), foram plaqueadas em placas de 96 poços e mantidas em estufa de CO2 a 37°C até a semiconfluência. Posteriormente, diferentes concentrações das drogas em estudo eram adicionadas aos poços e incubadas por 60 horas nas condições padrão. Decorrido este período, o efeito citotóxico da droga era avaliado pelo ensaio de MTT. Para o ensaio citostático, a droga era substituída por meio completo e incubado por 2PDT (tempo de duplicação da linhagem celular estudada) e então, o método do MTT era utilizado para avaliar a capacidade proliferativa da linhagem. Resultados e Conclusão: Experimentos iniciais demonstraram que o tempo de duplicação da linhagem B16F10 é de 19 horas. Os experimentos preliminares demonstraram que o composto IV apresenta efeito cumulativo, não sendo suficiente para iniciar o processo de apoptose, mas severo o suficiente para inibir a proliferação celular. Novos experimentos estão sendo analisados na tentativa de compreender o efeito citostático da droga.
Palavras-chave neoplasias, antineoplásicos, proliferação de células
Forma de apresentação..... Oral
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