Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1118

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Bianca Archette Nogueira
Orientador AFONSO MOTA RAMOS
Outros membros Cláudia Lúcia de Oliveira Pinto, Cleide Maria Ferreira Pinto, Ellen Silva Lago Vanzela, Marcel Cardoso de Noronha
Título Análise físico-química de pimentas e capacitação de produtores rurais em processamento de geleias de pimentas Capsicum e em Boas Práticas de Fabricação.
Resumo Minas Gerais é o principal estado produtor de pimentas do Brasil. Os principais problemas associados à qualidade de frutos de pimentas e dos produtos processados com essa hortaliça incluem a presença de contaminantes de natureza biológica, química e/ou física. A vigilância do consumidor e dos órgãos de inspeção é cada vez maior em relação à qualidade dos alimentos. Por isso para melhoria dos produtos elaborados no estado e, consequentemente, do mercado de pimentas, uma das principais estratégias está na capacitação dos produtores familiares, especialmente na adoção de técnicas que garantam a qualidade do produto, tais como a implementação das Boas Práticas de Fabricação (BPF). Este trabalho teve como objetivo, caracterização físico-química de pimentas in natura, a serem utilizadas como matéria-prima na elaboração da geleia de pimenta de variedades usadas, normalmente para consumo, assim como das ornamentais comestíveis e capacitar produtores familiares em Boas Práticas de Fabricação, com fins de propiciar a melhoria da qualidade do produto. As pimentas Malagueta e Biquinho foram caracterizadas em relação ao pH (5,42; 4,47), lipídios(9,58%; 1,43%), carboidratos totais (9,47%; 11,31%), acidez titulável (6,37%; 7,15%), teor de água (67,35%; 83,11%), cinzas (10,63%; 1,43%), teor de sólidos solúveis (12oBrix; 12,1oBrix), teor de proteínas (2,97%; 3,32%), já a pimenta dedo-de-moça foi caracterizada quanto ao pH (5,07), acidez titulável (5,17%), umidade (83,24%) e sólidos solúveis (10,4° Brix), de acordo com os métodos preconizados pelo Instituto Adolfo Lutz. Foram feitas formulações de geleia de pimenta na fábrica do Departamento de Tecnologia de Alimentos e também capacitação de produtores rurais na cidade de Ibiá-MG. O curso forneceu informações sobre Boas Práticas de Fabricação e processamento da pimenta como, geleia de pimenta, pimenta em conserva e molho de pimenta, de acordo com a legislação. O Instituto Brasil, responsável pela cooperativa Ibiabiocoop, ajudou na aplicação do curso. Os produtores que participaram do curso se conscientizaram da importância de melhorar a qualidade dos produtos, melhorando assim as vendas e posterior aumento da renda familiar. Compreenderam a importância das BPF aplicadas aos produtos, assegurando que os mesmos cheguem aos clientes e consumidores com mais qualidade e isentos de qualquer tipo de contaminação, em consonância com a legislação. Conclui-se então que a capacitação de produtores rurais é de extrema importância, pois estes adquirem conhecimentos das Boas Práticas de Fabricação (BPF), melhorando consideravelmente seus produtos, agregando valor a pimenta, assim maior vida de prateleira do que a pimenta in natura.
Palavras-chave Pimentas, BPF, análises físico-químicas
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,59 segundos.