Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1117

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Júlia Cristina Cardoso Carraro
Orientador JOSEFINA BRESSAN
Outros membros José Luiz Marques Rocha
Título Efeito do consumo de Ração Humana sobre fatores de risco da Síndrome Metabólica em mulheres com excesso de peso
Resumo A síndrome metabólica é um conjunto de fatores predisponentes ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Sua determinação é feita quando há concomitantemente alterações em três ou mais fatores de risco: pressão arterial elevada; colesterol HDL reduzido; hipertrigliceridemia; hiperglicemia e obesidade central. Embora a resistência à insulina seja o fator chave no desenvolvimento da síndrome, sabe-se que a obesidade tem grande impacto na sua etiologia. A obesidade segue como uma doença de tratamento de baixa adesão. Produtos sem embasamento científico são lançados no mercado a todo o momento e pouco se sabe sobre seus efeitos em médio e longo prazo. Além disso, atualmente se sabe da complexidade desta doença sendo considerada como uma condição inflamatória crônica de baixa intensidade. Neste sentido, novos biomarcadores têm sido estudados em função da relação entres vários processos que levam no desenvolvimento da SM. Assim, o presente estudo pretendeu avaliar o impacto do consumo de Ração Humana (uma mistura à base de cereais rico em fibras e antioxidantes, comercializada com o intuito de auxiliar na perda de peso) sobre os níveis de ácido úrico e complemento C3 de mulheres adultas com excesso de peso. As voluntárias receberam por 45 dias o produto devidamente embalado e porcionado para consumo diário. Cada porção continha 2 colheres de sopa do produto (25g), que foi consumido como substituto do desjejum. Foram orientadas a ingerir a quantidade recomendada adicionada ao leite integral e frutas de acordo com uma lista de substituição, sem adição de açúcar. Para a avaliação bioquímica, foram coletados 15 ml de sangue por punção venosa em seringas descartáveis, por técnico treinado, no início e ao final da pesquisa. Os níveis plasmáticos dos biomarcadores foram determinados por kits colorimétricos em autoanalisador. As análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS 20.0, por meio dos testes T pareado e correlação de Pearson. O nível de significância considerado foi de 5%. A idade média das participantes foi de 28,95 ± 7,06 anos e o índice de massa corporal de 30,26 ± 2,72 kg/m². Os resultados revelaram não haver diferenças nos níveis plasmáticos de ácido úrico (p=0,865) e complemento C3 (0,929) após a intervenção com Ração Humana, no entanto, houve uma correlação positiva entre os dois biomarcadores antes da intervenção (p=0,024), fato este que não ocorreu após o consumo do produto (p=0,853). O estudo o estudo mostrou que o consumo da RH por 45 dias não foi capaz de modificar parâmetros relacionados ao processo inflamatório e a obesidade. No entanto, a Ração Humana pode ter influenciado na modificação de algum outro parâmetro interferente na relação hiperuricemia/inflamação.
Palavras-chave Ração Humana, Obesidade, Síndrome Metabólica
Forma de apresentação..... Painel
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