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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1112

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor João Romero do Amaral Santos de Carvalho Rocha
Orientador MOACIL ALVES DE SOUZA
Outros membros Adérico Júnior Badaró Pimentel, Carla Gonçalves Mendes, Guilherme Fontes Valory Gama, Igor Gonçalves de Paula
Título Diversidade de isolados de Pyricularia grisea no estado de Minas Gerais e identificação de fontes de resistência em trigo tropical
Resumo A brusone do trigo vem ganhando destaque em diversas regiões produtoras deste cereal. Desde seu descobrimento em 1985, o patógeno vem preocupando os triticultores brasileiros devido às altas perdas proporcionadas nas lavouras em função da ineficiência dos fungicidas disponíveis no mercado, da baixa resistência das cultivares à doença e da grande variabilidade genética do fungo. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a variabilidade do fungo Pyricularia grisea no estado de Minas Gerais e identificar genótipos de trigo resistente. Para isso foram conduzidos dois experimentos com três isolados fúngicos coletados em lavouras de trigo nos municípios de Perdizes, Rio Paranaíba e Araxá. No Experimento 1 foi avaliado a variabilidade entre os isolados através da inoculação de 10 cultivares com cada isolado fúngico, em esquema fatorial. No Experimento 2 foi realizado o screening de 78 linhagens elite do Programa de Melhoramento de Trigo da UFV, juntamente com 22 cultivares, com mistura dos três isolados do patógeno. Em ambos os experimentos a inoculação foi realizada quando as plantas apresentavam quatro folhas, equivalente ao estádio 21 da escala de Zadoks (ZADOKS, 1974), com concentração de 105 conídios/ml. A parcela foi composta por cinco plantas cultivadas em copo de poliestireno de 300 ml contendo solo adubado seguindo a recomendação para a cultura. A reação dos genótipos ao fungo foi avaliada pela classificação das lesões nas folhas, de acordo com a metodologia proposta por Valent et al. (1991). No experimento 1, as avaliações foram realizadas aos 0, 4, 6, 8, 10 e 12 dias após a inoculação, permitindo o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença por meio da equação proposta por Campbell e Madden (1990). No experimento 2 a avaliação ocorreu aos sete dias após a inoculação e os dados originais foram transformados em √(X+0,5). Pela análise de variância do experimento 1 não foi detectada interação significativa entre isolados e genótipos (p>0,05), indicando que os fatores em teste são independentes. Pelas análises individuais verificou-se que houve diferença entre genótipos (p<0,05), destacando-se as cultivares BR18-Terena e IAC 364 que apresentaram resistência aos três isolados. O efeito de isolados não foi significativo (p>0,05), evidenciando que os três isolados não diferem quando à patogenicidade nas condições avaliadas. Além das cultivares BR18-Terena e IAC 364, o screening permitiu identificar mais 40 genótipos de trigo com resistência à doença, sendo 14 cultivares (BRS Pardela, CD 104, CD 111, CD 150, CD 151, Cristalino, IPR 111, IPR 128, Mirante, OR1, Safira, Tbio Pioneiro, Tbio Tibagi, Vaqueano) e 26 linhagens elite. Os genótipos resistentes apresentam potencial para serem utilizados como fonte de resistência em programas de melhoramento de trigo. Análises complementares da reação desses genótipos durante a fase reprodutiva são necessárias para recomendação de cultivo.
Palavras-chave Triticum aestivum, melhoramento de trigo, brusone
Forma de apresentação..... Oral
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