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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 111

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Monique Sabioni Lopes
Orientador HELIO GARCIA LEITE
Outros membros Diogo Nepomuceno Cosenza
Título Equação de múltiplos volumes para Tectona Grandis L. f.
Resumo Com o crescimento do mercado mundial madeireiro, intensificou-se também a busca pela matéria prima de alto valor agregado. Nesse contexto observa-se o crescimento do plantio da Tectona grandis L.f. (teca), uma espécie originária do continente asiático e conhecida pela sua madeira de grande resistência e durabilidade. Essa tem sido largamente empregada na marcenaria e na carpintaria, para produção de peças de usos nobres e de móveis finos, e principalmente, na indústria naval. Por se tratar de uma espécie com possibilidade de uso para diferentes finalidades, é importante dispor de equações de múltiplos volumes e de afilamento do fuste. O presente estudo foi conduzido visando estimar uma equação de múltiplos volumes (alburno, cerne e casca) para emprego em inventários de povoamentos de teca. Foram abatidas e cubadas 260 árvores-amostra em povoamentos com espaçamento inicial de 3,0 x 3,0 m, com idades variando de 2 a 7 anos, localizadas entre os municípios Santo Antônio do Leverger e Água Boa no estado do Mato Grosso. As árvores-amostra tinham alturas totais (Ht) entre 5 m a 23 m e diâmetros a 1,3 m (dap) entre 5 cm a 31 cm. Os diâmetros com casca, sem casca e do cerne foram medidos nas alturas 0,1 m (base), 0,3 m, 1,3 m e a partir daí, a cada metro, até a altura onde o diâmetro do cerne era de 5 cm. Empregando o método Levenberg-Marquardt, foi estimada a equação: V=0,000086dap1,555881Ht1,121512e(-4,592431Tx1/dap+(-22,20540Tx2/dap)), com R²=0,9871, sendo V o volume estimado em m³; dap o diâmetro a 1,3 m de altura, cm; Ht a altura total, m; Tx1 = 0 e Tx2 = 0 para volume com casca; Tx1 = 1 e Tx2 = 0 para volume sem casa; Tx1 =1 e Tx2 =1 para volume do cerne. Para avaliar a qualidade do ajustamento observaram-se as estatísticas: coeficiente de determinação (R²), bias e a raiz quadrada do erro médio, RQEM. As estimativas de RQEM e bias foram 16,02 e -0,0020 para volume com casca, 17,37 e 0,00082 para volume sem casca e 28,32 e 0,00059 para volume do cerne. A percentagem de cerne variou de 7% a 43% enquanto a percentagem de casca variou de 37% a 13%, para dap de 10 e 32 cm respectivamente.
Palavras-chave múltiplos volumes, teca, fuste
Forma de apresentação..... Painel
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