Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1107

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Luana Géssika da Silva
Orientador MARCIO HENRIQUE PEREIRA BARBOSA
Outros membros Cleverson Freitas de Almeida, EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI, Paulo Mafra de Almeida Costa, Thomás de Oliveira
Título Diferenciação da morfologia radicular de clones de cana de açúcar quanto à tolerância ao alumínio
Resumo A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) apresenta importância econômica e ecológica dada sua utilização para a produção de açúcar e álcool. Observa-se um aumento das áreas de plantio devido ao crescente consumo de combustíveis e demanda por fontes de energia renováveis e de menor impacto no ambiente. A cana de açúcar possui grande potencial produtivo e é cultivada em quase todo território brasileiro. Considerando a necessidade da cultura por solos corrigidos e equilibrados, a acidez e elevados teores de alumínio nas áreas de expansão agrícola pode representar uma dificuldade para a manutenção dos plantios. Além das práticas de manejo e correção do solo, uma alternativa de menor custo e impacto é a busca por cultivares tolerantes ao alumínio. O presente trabalho objetivou avaliar em caráter experimental a morfologia radicular de genótipos contrastantes quanto à tolerância ao alumínio em sistema hidropônico. Foram avaliados 8 genótipos (RB928064; RB855453; RB867515; SP813250; RB835486; RB855156; RB92579 e RB937570) expostos a 4 doses de alumínio: D1 (controle, 0 µM), D2 (1000 µM), D3 (1500 µM) e D4 (2000 µM). Foram conduzidas três repetições, constituídas por uma planta cada, para cada combinação de dose e genótipo. Após 3 semanas de exposição ao alumínio, 3 a 6 raízes de cada planta foram coletadas, identificadas e fixadas em FAA50 por 48 h, e em seguida armazenadas em etanol 70%. A presença dos pelos radiculares, extensão de raiz antes da diferenciação dos pelos radiculares, extensão de raiz com pelos radiculares, distribuição relativa dos pelos e a distância do ápice a partir do qual se verifica o início da formação de raízes laterais foram avaliadas. Ao se avaliar as médias de acordo com os tratamentos, observou-se que todas as variáveis decresceram com o aumento das concentrações de alumínio. Apesar da necessidade de um tratamento estatístico adequado e da abordagem exploratória, foram verificadas diferenças numéricas nas respostas dos genótipos avaliados. De modo geral, os genótipos SP813250 e RB92579 apresentaram menores alterações quanto à quantidade, diferenciação e distribuição dos pelos radiculares em comparação ao tratamento controle. Já os genótipos RB855453 e RB937570 apresentaram, menor quantidade de pelos radiculares, ou mesmo a sua queda por completo em concentrações intermediárias a altas. Também apresentaram menor extensão de raízes para a diferenciação dos pelos ainda presentes e para o início da diferenciação das raízes laterais. Os demais genótipos apresentaram comportamento intermediário. Estes dados sugerem danos ao meristema radicular repercutindo na aceleração da diferenciação dos tecidos além do efeito tóxico do alumínio. A avaliação da anatomia das raízes está em andamento.
Palavras-chave root system, aluminum, stress
Forma de apresentação..... Painel
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