Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1104

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Raniere Teixeira Pinto
Orientador ANA CLARISSA DOS SANTOS PIRES
Outros membros Aline Souza Trece, Isadora Maria Batalha, Josiano Rocha Teixeira, MARCOS INACIO MARCONDES
Título Ocorrência de leite instável não–ácido (LINA) em vacas leiteiras do estábulo da UFV criadas em sistema de confinamento
Resumo O leite instável não acido (LINA) tem sido considerado um problema para a indústria de laticínios, pois é caracterizado por apresentar perda da estabilidade ao teste do álcool, sem contudo apresentar acidez elevada. Acredita-se que a alimentação do animal esteja relacionada com a produção do LINA. Portanto, neste trabalho, objetivou-se determinar a ocorrência de LINA produzido por 16 vacas, sendo 14 da raça Holandesa PO e duas ½ sangue Holandês Pardo-Suiço, alimentadas à base de silagem de milho (à vontade) e concentrado balanceado de acordo com a produção de leite do animal. As vacas foram criadas em sistema de confinamento Free-stall adaptado ao consumo individual, no setor de Bovinocultura de Leite do Departamento de Zootecnia da UFV. Os animais passaram por um período de 3 semanas de adaptação à alimentação. As amostras de leite foram coletadas no estábulo e imediatamente transportadas, sob refrigeração, para o Laboratório de Engenharia de Processos do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFV. Para realização do teste do álcool, foi utilizada solução alcoólica a 76% (v/v). Foram misturados em placas de Petri, 2 mL da amostra de leite e 2 mL de solução alcoólica. O resultado foi considerado positivo quando houve precipitação do leite imediatamente após a mistura. Para verificar se instabilidade do leite ao álcool não ocorreu em função da acidez elevada, realizou-se também a análise da acidez das amostras de leite, por meio de titulação de 10 mL de amostra com solução de NaOH 0,1 M, sendo a acidez expressa em % de ácido lático. Todas as análises foram conduzidas em duplicata, duas vezes por semana, nas ordenhas da manhã e da tarde, durante o período de março a julho de 2013. Nenhuma amostra apresentou acidez acima do permitido pela legislação. As amostras de LINA começaram a ser detectadas a partir da terceira semana de coleta, com apenas um caso. Novos casos só foram encontrados na quinta semana, onde foi identificado o maior número durante os procedimentos, sete ocorrências. Nessa mesma semana um animal foi substituído por motivo de óbito, entretanto não houve perdas experimentais, uma vez que não havia sido detectado LINA para este animal. Na sexta semana, foram observadas apenas duas ocorrências, que haviam também sido detectadas na semana anterior. A partir desta data até o final do experimento, as ocorrências de LINA mantiveram-se estáveis, isto é, não houve aumento no número de ocorrência deste tipo de leite. É importante ressaltar que os animais identificados com os códigos 8008 e 8022 foram os que mais produziram LINA. Sugere-se que a alimentação do animal influencia na produção de LINA. Todavia, no presente estudo, fatores individuais como como susceptibilidade ao estresse, potencial produtivo, estádio de lactação, sanidade, problemas digestivos e metabólicos, dentre outros também interferiram na estabilidade do leite produzido. Mais estudos são necessários para uma maior compreensão sobre as causas para produção de LINA.
Palavras-chave Teste do álcool, Instabilidade, Caseína.
Forma de apresentação..... Oral
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