ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Fontes e produção de energia |
Setor | Departamento de Química |
Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa | Sim |
Primeiro autor | Rayssa Cardoso Bonissatto |
Orientador | DEUSANILDE DE JESUS SILVA |
Outros membros | Isabela de Souza Fernandes, José Mauro de Almeida, Leonan dos Santos Rodrigues, Thales Altoé Moreira |
Título | Produção de bioetanol: Etapa de desconstrução da biomassa |
Resumo | Atualmente, vem sendo verificado uma grande preocupação por parte da sociedade para o uso de produtos ambientalmente amigáveis. Nessa perspectiva, a biomassa surge como matéria-prima potencial para substituir as de origem fóssil. Além disso, a ampliação da produção de etanol irá torná-lo mais competitivo em relação aos custos atuais, surgindo como alternativa o etanol de segunda geração, o qual é produzido a partir da conversão de material lignocelulósico. O etanol de segunda geração se torna cada vez mais importante no desenvolvimento de fontes de energias alternativas. Pesquisas estão sendo desenvolvidas, tanto na área de hidrólise ácida quanto enzimática, com a finalidade de tornar viável a produção de etanol a partir de materiais lignocelulósicos. No processo de hidrólise ácida, o objetivo é a utilização de ácidos para desestruturar a parede celular vegetal e, assim, utilizar os polissacarídeos como fonte de açúcares fermentescíveis. O presente trabalho tem como objetivo o acompanhamento da etapa de hidrólise ácida de três biomassas (aparas de papel, bagaço de cana e algodão), que envolve a desconstrução da biomassa e a obtenção de açúcares passíveis de serem fermentados pela levedura Saccharomyces cerevisiae como forma de se ter um maior controle dessa etapa. A metodologia de obtenção do bioetanol há uma etapa de sacarificação da biomassa, sendo esta composta por duas sub-etapas: a primeira, que corresponde à desconstrução da macroestrutura a partir da hidrólise com ácido sulfúrico 72% p/p, a qual foi observada por microscopia eletrônica de varredura, e a segunda, que corresponde à obtenção de mono e dissacarídeos com o mesmo ácido com concentração mais baixa, 34% p/p, a qual foi analisada por meio de quantificação de glicose com o tempo de sacarificação utilizando o reagente Bioclin glicose monorreagente K082 e posterior leitura em espectrofotômetro. Apesar de os resultados mostrarem baixos valores médios de rendimentos em bioetanol para as três, os resultados foram próximos ao obtidos em literatura. |
Palavras-chave | Etanol de segunda geração, hidrólise ácida, desconstrução. |
Forma de apresentação..... | Oral |