Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 110

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Fontes e produção de energia
Setor Departamento de Química
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Rayssa Cardoso Bonissatto
Orientador DEUSANILDE DE JESUS SILVA
Outros membros Isabela de Souza Fernandes, José Mauro de Almeida, Leonan dos Santos Rodrigues, Thales Altoé Moreira
Título Produção de bioetanol: Etapa de desconstrução da biomassa
Resumo Atualmente, vem sendo verificado uma grande preocupação por parte da sociedade para o uso de produtos ambientalmente amigáveis. Nessa perspectiva, a biomassa surge como matéria-prima potencial para substituir as de origem fóssil. Além disso, a ampliação da produção de etanol irá torná-lo mais competitivo em relação aos custos atuais, surgindo como alternativa o etanol de segunda geração, o qual é produzido a partir da conversão de material lignocelulósico. O etanol de segunda geração se torna cada vez mais importante no desenvolvimento de fontes de energias alternativas. Pesquisas estão sendo desenvolvidas, tanto na área de hidrólise ácida quanto enzimática, com a finalidade de tornar viável a produção de etanol a partir de materiais lignocelulósicos. No processo de hidrólise ácida, o objetivo é a utilização de ácidos para desestruturar a parede celular vegetal e, assim, utilizar os polissacarídeos como fonte de açúcares fermentescíveis.
O presente trabalho tem como objetivo o acompanhamento da etapa de hidrólise ácida de três biomassas (aparas de papel, bagaço de cana e algodão), que envolve a desconstrução da biomassa e a obtenção de açúcares passíveis de serem fermentados pela levedura Saccharomyces cerevisiae como forma de se ter um maior controle dessa etapa. A metodologia de obtenção do bioetanol há uma etapa de sacarificação da biomassa, sendo esta composta por duas sub-etapas: a primeira, que corresponde à desconstrução da macroestrutura a partir da hidrólise com ácido sulfúrico 72% p/p, a qual foi observada por microscopia eletrônica de varredura, e a segunda, que corresponde à obtenção de mono e dissacarídeos com o mesmo ácido com concentração mais baixa, 34% p/p, a qual foi analisada por meio de quantificação de glicose com o tempo de sacarificação utilizando o reagente Bioclin glicose monorreagente K082 e posterior leitura em espectrofotômetro.
Apesar de os resultados mostrarem baixos valores médios de rendimentos em bioetanol para as três, os resultados foram próximos ao obtidos em literatura.
Palavras-chave Etanol de segunda geração, hidrólise ácida, desconstrução.
Forma de apresentação..... Oral
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