Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 108

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, política e movimentos sociais
Setor Departamento de Educação
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Matheus Enrique da Cunha Pimenta Brasiel
Orientador CRISTIANE APARECIDA BAQUIM
Outros membros Carmen de Almeida Martins
Título Avaliações Externas de Matemática na microrregião de Ubá: Uma prévia das análises
Resumo Esta pesquisa focaliza-se em uma temática que vem ganhando proeminência nos debates em torno das políticas públicas educacionais: as avaliações externas de desempenho. As avaliações externas têm contribuído para direcionar as políticas educacionais, alterando também os rumos da prática pedagógica e de concepções historicamente construídas como currículo, processo ensino-aprendizagem, qualidade, planejamento, formação docente, dentre outros. Conforme uma lógica produtivista acentuou-se a compreensão de que a qualidade da educação, sobre tudo a pública, pode ser melhorada se as escolas forem levadas a comparar os resultados estatísticos entre si. Os constantes ranqueamentos feitos com as notas das escolas têm gerado interpretações enviesadas sobre a utilização dos índices, de quais conteúdos devem ser privilegiados, bem como feito surgir adequações artificiais para que se possa alcançar os objetivos impostos pelo Estado. Visando contribuir com esse debate, estamos desenvolvendo uma pesquisa que tem analisado os dados dos 17 municípios e das 114 escolas públicas que oferecem os anos iniciais do ensino fundamental, na microrregião de Ubá, comparando os resultados obtidos nas avaliações externas de Matemática do SIMAVE/Proeb (2010, 2011 e 2012) e do SAEB/Prova Brasil (2007, 2009 e 2011). A presente pesquisa é de natureza quali-quantitativa, e está sendo realizada com auxílio do software estatístico SPSS, complementada pela análise inferencial dos dados e das matrizes de referência. Posteriormente, serão selecionados três escolas (menor índice, índice mediano e maior índice) das quais analisaremos cadernos pedagógicos de resultados que lhes foram enviados pelo Estado, tendo como objetivo delimitar quais as habilidades e competências em Matemática que estão assegurados no processo de ensino-aprendizagem das escolas investigadas, bem como quais os descritores previstos no SAEB e no SIMAVE que não estão sendo devidamente contemplados pelos sistemas de ensino. Resultados preliminares mostram que a maioria das escolas estaduais estudadas se encontram nos municípios mais populosos da microrregião analisada: Ubá e Visconde do Rio Branco. Das escolas analisadas, 48,9% são municipais e 51,1% são estaduais. Das escolas a serem analisadas inicialmente, apenas 39,4% participaram regularmente de todas as avaliações durante os anos analisados. Compete a nós discutir por que tantas escolas não participaram das avaliações tendo em vista que estas provas são censitárias, ou seja, a participação de todas as escolas é obrigatória. A escola pública é o locus onde se aplicam diversas dessas avaliações e para onde retornam os dados após serem processados e analisados pelo próprio Estado avaliador, o que nos faz questionar se os profissionais realmente se veem como sujeitos desse processo e como empreendem ações no sentido de adequar-se às novas exigências.
Palavras-chave Avaliações externas de Matemática, Microrregião de Ubá-MG, SIMAVE/PROVA BRASIL
Forma de apresentação..... Painel
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