Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1065

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Thalyta Cássia de Freitas Martins
Orientador MARCELLO REBELLO LIGNANI SIQUEIRA
Outros membros Ana Paula da Silva Amaral, Viviane Pichitelli
Título Os desafios da Equipe de Saúde da Família em sua atuação na Atenção Primária, vivências de acadêmicas de Enfermagem do PETSaúde/UFV.
Resumo Para que o enfermeiro alcance a eficácia no desempenho de suas funções, seja na gestão ou na assistência, o mesmo precisa dispor de recursos. O Pacto pela Saúde propõe uma estruturação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a efetivação do SUS por meio da garantia de infraestrutura apropriada, disponibilidade de equipamentos adequados, recursos humanos capacitados, materiais e insumos suficientes à assistência prestada. A Enfermagem foi o primeiro segmento da saúde a buscar uma formação profissional para a atuação no SUS baseada nas Diretrizes Curriculares para o Ensino de Enfermagem, visando uma formação que incentive as práticas de promoção da saúde e prevenção de doenças. Entretanto, durante sua inserção no campo da prática, o acadêmico se depara, algumas vezes, com condições inadequadas para a execução da mesma. Relatar as experiências vivenciadas por acadêmicas de enfermagem da Universidade Federal de Viçosa (UFV), participantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PETSaúde), durante sua atuação em uma Unidade Básica de Saúde das Famílias é o objetivo deste trabalho. Por meio de vivências na prática de atuação da Equipe de Saúde das Famílias (ESF) Santo Antônio II, confrontou-se a literatura e a realidade vivida pelos profissionais desta equipe. Após oito meses de nossa inserção na ESF Santo Antônio II, uma das grandes dificuldades identificadas foi falta de estrutura para o acolhimento do paciente. Começando pelo prédio, que é uma casa adaptada, não tem número de cômodos suficiente para a acomodação da equipe, e a disposição e estrutura física dos mesmos não permitem condições apropriadas de trabalho para os profissionais e conforto e privacidade para os usuários. A ausência de sala apropriada para a realização de curativos foi marcante durante o atendimento a um paciente. Ele foi recebido na varanda localizada nos fundos da unidade, sem condições de privacidade e higiene, uma vez que na área ocorre trânsito de profissionais e está próxima ao fim do terreno da casa, que faz divisa com um galinheiro. Durante o procedimento, constatou-se presença de tecido infectado, e pela falta de opções quanto ao tratamento optou-se por utilizar uma cobertura pouco específica. A participação no PETSaúde tem nos permitido uma aproximação com a realidade, possibilitando-nos experiências que levam à reflexão, ao desenvolvimento de habilidades para lidar com situações adversas e nos prepara melhor para o futuro profissional. A falta de estrutura e recursos dificulta tanto a atuação da enfermagem quanto a de toda equipe. A realização de consulta de enfermagem, exame físico e procedimentos ficam comprometidos. Tal realidade é geradora de angústias em nós estudantes, uma vez que somos formados para atuar como profissionais ideais e não para nos adaptarmos às diversidades encontradas no Sistema Único de Saúde.
Palavras-chave Atenção Primária à Saúde, Enfermagem, Petsaúde
Forma de apresentação..... Painel
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