Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1062

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Emerson Cordeiro Lopes
Orientador GERALDO GONCALVES DOS REIS
Outros membros Diogo Sena Baiero, MARIA DAS GRACAS FERREIRA REIS, Ranieri Ribeiro Paula, Rodolfo Alves Barbosa
Título Avaliação de arranjo espacial de plantas de clone de eucalipto para produção de madeira de maiores dimensões
Resumo No presente trabalho foram avaliados o crescimento em diâmetro à altura do peito e o volume individual das árvores do clone 62 (híbrido natural de Eucalyptus camaldulensis) em diferentes arranjos espaciais, na região de cerrado, com o objetivo de identificar o melhor arranjo para a produção de madeira para serraria e postes. O estudo foi realizado em um povoamento estabelecido pela Votorantim Siderurgia S.A. no município de Vazante, região noroeste do Estado de Minas Gerais (17°36’09” S e 46°42’02” W, com altitude aproximada de 550 m). Foi adotado o Delineamento Inteiramente Casualizado, utilizando três repetições para cada tratamento e 24 plantas úteis por parcela experimental. Os arranjos testados foram: (T1) 3,6 x 2,5 m; (T2) 3,3 x 3,3 m, arranjos do eucalipto em monocultivo; (T3) (2 x 2)+10 m; (T4) (3 x 3)+9 m e (T5) 9 x 3 m, arranjos do sistema silvipastoril. As correspondentes densidades (árvores ha-1) são: 1111 (T1), 918 (T2), 833 (T3), 556 (T4) e 370 (T5). As medições de diâmetro à altura de 1,3 m (DAP) e da altura total (Ht) de todas as árvores foram realizadas aos 10, 18, 23, 33, 38 e 50 meses após o plantio do eucalipto. Aos 50 meses, foram selecionadas árvores em cada classe de diâmetro para abate e cubagem. O DAP médio e o volume individual das plantas no arranjo (2x2)+10 m foram iguais (p>0,05) ao do 3,6 x 2,5 m e constituíram-se nos menores valores dentre os arranjos estudados. Houve aumento do DAP e do volume por planta com a densidade de plantio, sendo que os maiores (p>0,01) valores foram observados no arranjo 9 x 3 m. Havendo interesse por árvores de maior diâmetro e volume individual, a opção seria utilizar arranjos com linha simples e maior espaço entre as linhas de plantio, como, por exemplo, o 9 x 3 m. No caso dos demais arranjos, poder-se-ia optar por utilizar desbastes para promover aumento do diâmetro das árvores remanescentes e prorrogar a idade de rotação, podendo, a madeira ser destinada para a produção de madeira serrada e postes, dentre outros.
Palavras-chave Espaçamento, Arranjo espacial, Sistema agroflorestal
Forma de apresentação..... Oral
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