Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1032

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Farmacologia e bioquímica
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Mara Cristina Almeida
Orientador JOAO PAULO VIANA LEITE
Outros membros LUCIANA MOREIRA LIMA, Rodrigo de Barros Freitas
Título Indução de Esteatose Hepática em Ratos Wistar Tratados com Dieta de Cafeteria
Resumo Introdução: Doenças hepáticas de origem não alcoólica referem-se a um espectro de doenças que vão desde a simples infiltração de lipídeos no fígado, conhecido como esteatose, a necroinflamações, fibrose e cirrose. Nos hepatócitos os ácidos graxos podem ser oxidados pela mitocôndria gerando, de acordo com a necessidade do organismo, energia e corpos cetônicos. Estes se ligam a outros lipídeos como os fosfolipídios, adicionados a apolipoproteínas para secreção de lipoproteinas de muito baixa densidade (VLDL), ou são transportados novamente em forma TGs e armazenados. Quando as reservas de glicogênio estão elevadas, moléculas de glicose podem ser dirigidas para a produção de ácidos graxos que serão posteriormente esterificados em TGs ou VLDLs (Postic, 2008). O objetivo do presente trabalho foi de verificar a indução da esteatose hepática em ratos Wistar submetidos à dieta de cafeteria. Metodologia e resultados: foram utilizados dois grupos de animais com numero amostral de seis ratos Wistar cada. Um grupo recebeu dieta hiperlipídica composta de alimentos ricos em ácidos graxos usados na dieta regional. O grupo controle recebeu ração comercial - Livina pelo mesmo período. O experimento foi feito durante cinquenta dias. Os animais foram distribuídos em gaiolas, com ventilação apropriada, permanecendo durante todo o período experimental em sala climatizada com temperatura média de 22ºC e fotoperíodo (claro/escuro) de 12 horas, recebendo dieta e água ad libitum. O peso corporal e a ingestão alimentar dos animais foram avaliados diariamente. Após 50 dias, os animais sofreram eutanásia por anestesia em câmara de halotano. O sangue foi coletado e centrifugado para obtenção do soro e dosagem das principais enzimas hepáticas. O fígado foi retirado e confeccionado para histologia. Não foi observada diferença significativa para o parâmetro peso, visto que o tempo experimental não foi suficiente. Entretanto, a fosfatase alcalina se alterou e a análise histológica evidenciou a presença de esteatose no grupo teste. Conclusão: A dieta de cafeteria foi capaz de induzir a esteatose em ratos Wistar.
Palavras-chave esteatose hepática, rato Wistar, dieta de cafeteria
Forma de apresentação..... Painel
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