Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1022

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Carini Aparecida Lelis
Orientador NELIO JOSE DE ANDRADE
Outros membros Patrícia Campos Bernardes , Paula Chequer Gouvêia Mól
Título Modificação de membranas de polissulfona usadas em processos de filtração de água para reduzir a bioacumulação
Resumo A desinfecção é essencial para garantir a segurança microbiológica da água. No entanto, há uma preocupação acerca da formação de subprodutos tóxicos, pelo uso de agentes químicos, particularmente de compostos clorados inorgânicos, que seriam potencialmente cancerígenos. O uso da tecnologia de membranas poliméricas pode ser uma alternativa no processo desinfecção da água, apesar da necessidade de solucionar problemas pertinentes às questões ligadas ao entupimento das membranas. O presente trabalho propôs a adição de nanopartículas de prata, surfactantes aniônicos e catiônicos como modificadores das membranas, com o intuito de reduzir a bioacumulação. Foram fabricadas quinze membranas, dentre as quais cinco foram adicionadas de nanopartícula de prata na forma comercial nas concentrações de 0,22, 1, 3, 6, 10(%); cinco foram adicionadas de nanopartículas de prata liofilizada, nas mesmas concentrações anteriores; uma adicionada do sufactante aniônico dodecilbenzeno sulfonato de sódio a 2%; duas adicionadas de surfactantes catiônicos cloreto de benzeno a 2% e brometo de dodeciltrimetil amônio a 10%, e uma adicionada de sulfadiazina de prata a 10%; alem da membrana produzida apenas com o polímero polissulfona. A microtopografia das membranas produzidas foi observada através da Microscopia de Força Atômica. Realizaram-se também a Microscopia Eletrônica de Varredura e a Microscopia Eletrônica de Transmissão. Com relação à hidrofobicidade, pode-se observar que a adição de modificadores provocou mudanças na classificação. A membrana de PSF é uma membrana hidrofóbica, a adição de nanopartículas na forma comercial não alterou esta característica. Já a adição de nanopartículas liofilizadas tornou a membrana mais hidrofílica. As propriedades antimicrobianas das membranas fabricadas foram avaliadas pelo teste do halo. Após a filtração com collilert de água adicionada de E.coli pode-se observar a retenção das bactérias pelas membranas. Através dos resultados obtidos, selecionaram-se membranas que obtiveram melhores resultados para uma segunda etapa do trabalho. As membranas selecionadas foram às adicionadas de nanopartículas de prata liofilizada nas concentrações de 1, 3, 6 e 10 (%) e a membrana produzida apenas com o polímero polissulfona. A perda da vazão de água foi realizada utilizando uma bomba de vácuo, onde foi adicionado E. coli na água esterilizada. Após a filtração observou-se a hidrofobibidade das membranas e realizou-se a MEV. A perda de vazão também foi medida com a utilização de água (ETA) da UFV. Com relação à didrofobicidade, pode-se observar que não houve mudanças nas classificações das membranas. Por absorção atômica avaliou-se a perda de prata durante 5 dias. A espessura das membranas fabricadas também foi medida. As membranas fabricadas com 3, 6 e 10 (%) de nanopartículas de prata liofilizadas, tiveram melhores resultados em relação a redução de E.coli pela filtração, podendo ser usada para substituir a etapa de cloração.
Palavras-chave Bioacumulação, Membrana, Filtração
Forma de apresentação..... Oral
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