Das Montanhas de Minas ao Oceano : Os Caminhos da Ciência para um futuro sustentável

20 a 24 de outubro de 2025

Trabalho 20725

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Institucionais: ODS16
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Matheus Henrique Leles de Oliveira
Orientador CARLOS EDUARDO ARTIAGA PAULA
Outros membros Diego de Sousa Bernardes, GILBERTO VENANCIO LUIZ
Título Nível de maturidade da Gestão Democrática das Universidades Federais brasileiras
Resumo A gestão democrática nas Instituições Federais de Ensino Superior busca integrar os diversos segmentos da comunidade acadêmica nos processos decisórios, promovendo descentralização, representatividade e fortalecimento das funções de ensino, pesquisa e extensão. Apesar de ser um ideal previsto legalmente, nem todas as Universidades Federais (UF’s) alcançam o mesmo nível de maturidade na gestão democrática. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo identificar o nível de gestão democrática nessas instituições e apontar aspectos que precisam de aprimoramento. Foi aplicado um questionário com 34 questões objetivas, elaborado a partir de instrumentos validados como o Democracy Index, o V-Dem e o Índice Integrado de Governança e Gestão do TCU. Após validação com apoio da ferramenta ChatGPT-4, o instrumento foi encaminhado, via Fala.BR, às 69 UF’s brasileiras. Receberam-se respostas de 54 instituições; as demais alegaram dificuldades de acesso às informações ou ausência de competência para resposta conforme critérios da Lei de Acesso à Informação. Cada universidade pôde obter um Índice de Gestão Democrática (IGD) entre 0 e 10. Os maiores índices (9,53) foram registrados pela UFCSPA e UFMA; o menor índice (5,67) foi compartilhado pela UFT e UNILAB. A média geral foi de 8,04. A classificação das universidades ocorreu em quatro categorias: (1) gestão democrática plena (IGD ≥ 8), (2) gestão democrática imperfeita (6 ≤ IGD < 8), (3) gestão mista (4 ≤ IGD < 6) e (4) gestão centralizadora (IGD < 4). A maioria das instituições (55,56%) foi classificada com gestão plena, e nenhuma com gestão centralizadora. A região Centro-Oeste obteve a maior média (8,73), enquanto a Norte apresentou a menor (7,52). Para cada questão, utilizou-se uma escala de seis níveis: perfeita, muito alta, alta, intermediária, baixa e muito baixa. Os pontos mais frágeis na gestão democrática foram a escassa participação de terceirizados nas decisões e a ausência de capacitação adequada para dirigentes após sua eleição. Além disso, foram coletadas variáveis institucionais como idade da universidade, número de docentes, discentes, técnicos-administrativos, cursos, campi e relação candidato/vaga. Por meio da correlação de Spearman, verificou-se que nenhuma dessas variáveis apresentou relação estatisticamente significativa com os respectivos índices de gestão democrática. O teste de independência entre as categorias de gestão e as regiões do Brasil também não indicou associação relevante . Em conclusão, as UF’s demonstraram um bom resultado quanto ao IGD. Porém, o presente estudo escancarou algumas necessidades que são deixadas de lado. Além disso, os resultados contribuíram para uma melhor categorização, de forma geográfica e estatística. Como sugestão de possíveis estudos futuros, elaborar questões a atribuir no questionário, coletar os dados de forma mais interna nas Universidades e identificar variáveis das UF’s ou dados semelhantes, que tenham relação significativa com o IGD.
Palavras-chave Gestão democrática, Universidades Federais, Participação da comunidade universitária.
Apresentações
  • Painel: Hall PVA, 21/10/2025, de 19:00 a 20:30

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