Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 928

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Isabela Maria Reis Xavier Amorim Sanchez
Orientador LILIANE EVANGELISTA VISOTTO
Outros membros FERNANDA SANTIAGO CHAVES SOARES, MARCIO SANTOS SOARES, REGIANE VICTORIA DE BARROS FERNANDES, Vinicius Guimarães Nasser
Título Formulação, produção e avaliação da qualidade do sabão confeccionado a partir de amostras de abacate
Resumo São relatados na literatura vários estudos sobre a confecção de sabão artesanal de abacate, sendo a maioria com intuito de promover o reaproveitamento de óleos e gorduras do refugo desse fruto, o que é uma alternativa rentável e que reduz os impactos ambientais. No Brasil não existe uma instrução normativa específica para a confecção do sabão artesanal, assim, para avaliar suas características quanto a qualidade, a segurança e o baixo custo utilizou-se como referência a legislação aplicada aos saneantes industriais. Para a produção do sabão de abacate foram realizados testes laboratoriais para avaliar parâmetros como temperatura, tempo de agitação, concentração de amido, de massa de abacate, de óleo, de gordura, de soda caustica e de álcool necessários para a produção de um sabão de qualidade. Os resultados obtidos inferem que a temperatura de 70°C foi suficiente para reduzir 30 minutos o tempo de confecção do produto, diminuindo por conseqüência, o custo e o risco de acidentes. Em tal temperatura também foi observado a formação de um sabão de cor e consistência mais uniforme. As menores concentrações encontradas para a produção de um sabão com consistência adequada foram de 1% para o amido e 10% para o álcool. As formulações com teores de massa de abacate acima de 50% apresentaram baixa consistência, já as que possuíam gordura na sua composição apresentaram melhor consistência. Verificou-se também que aumentando a concentração da soda obteve-se uma maior consistência do produto. No entanto, apesar da consistência adequada, foi observado que formulações com mais de 10% de soda acarretou uma deposição de hidróxido de sódio na superfície do produto. De acordo com a ANVISA, para a comercialização de saneantes, estes têm que apresentar alcalinidade livre máxima de 1% p/p expressa em Na2O e permanecer na categoria de Risco I (valor de pH em solução 1% p/p a temperatura de 25ºC seja maior do que 2,0 ou menor do que 11,5). Observou-se que nenhuma das amostras apresentaram valores dentro dos padrões exigidos pela legislação, após 3 dias de confecção, já após vinte dias os sabões apresentaram uma redução da alcalinidade e pH, de modo que todos apresentaram pH menor que 11 e alcalinidade menor que 1% de Na2O. O poder espumante dos sabões obtidos foi semelhante ao das amostras de marcas comerciais, sendo que amostras com maior conteúdo de soda caustica apresentaram uma elevada capacidade de formar espuma. Quanto ao poder emulgente, observou-se que os sabões que possuíam maior teor de óleo em sua composição, tiveram uma menor estabilidade da emulsão de gordura e os com maior teor de soda caustica apresentaram uma maior estabilidade da emulsão de gordura.
Palavras-chave Sabão artesanal, abacate, reaproveitamento de refugo
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.