Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 902

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Jeyne Pricylla de Castro
Orientador MARCIO SANTOS SOARES
Outros membros FERNANDA SANTIAGO CHAVES SOARES, Maira Oliveira Resende, REJANE NASCENTES
Título REMOÇÃO DE Cr (VI) DE SOLUÇÕES AQUOSAS UTILIZANDO ADSORVENTES NATURAIS
Resumo O cromo é um elemento químico encontrado na natureza comumente nos estados de oxidação (III) e (VI). O Cr(III) é considerado um nutriente essencial para os seres humanos, por outro lado o Cr (VI) é tóxico para os animais, plantas e homem sendo um possível causador de vários tipos de câncer. A remoção de íons metálicos de soluções aquosas baseia-se em métodos físicos, químicos, físico-químicos e/ou biológicos tais como: precipitação química, filtração, adsorção, etc. Dentre os métodos de remoção citados anteriormente, a adsorção apresenta algumas vantagens tais como alta eficiência, simples operação, fácil recuperação e reutilização do adsorvente. Os adsorventes naturais são economicamente viáveis e de fácil aquisição para o tratamento de efluentes, sendo o alvo de inúmeras pesquisas. O presente trabalho teve como objetivo pesquisar a potencialidade da casca de maracujá, como adsorvente natural, para a remoção de Cr (VI) presente em soluções aquosas. As amostras de casca de maracujá foram secas, moídas em moinho de facas e caracterizadas via Espectrometria de Infravermelho. Os experimentos foram conduzidos utilizando 0,5 g do adsorvente em contato com 10 mL das soluções de Cr (VI). Preparou-se soluções de Cr (VI) na concentração de 0,025 à 2 mg L-1. Realizou-se também estudos da influência do pH (2 à 5) e do tempo de contato da solução (5 min à 180 min) com o adsorvente. Para as determinações utilizou-se a Espectrometria de Absorção Molecular empregando-se como agente cromóforo a difenilcarbazida. Os melhores resultados foram observados quando colocou-se a casca de maracujá em contato com a solução de Cr (VI) na concentração de 2 mg L-1; a capacidade de adsorção foi próxima de 100 %. Desta forma, para os demais experimentos adotou-se como concentração padrão de Cr (VI) uma solução de 2 mg L-1. Observou-se que o fator determinante na capacidade de adsorção da casca de maracujá é o pH da solução, sendo o pH 2 mais efetivo, com um fator de adsorção próximo a 98 %. O estudo cinético indicou que o equilíbrio foi alcançado em aproximadamente 20 min de contato entre a solução de Cr (VI) e o adsorvente. Conclui-se que a casca de maracujá apresenta grande potencialidade na adsorção de metais pesados como o Cr (VI), sendo um material alternativo de fácil aquisição, baixo custo e que pode ser utilizado como adsorvente natural.
Palavras-chave Adsorvente natural, casca de maracujá, Cromo(VI)
Forma de apresentação..... Oral
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