ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho |
Setor |
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
Bolsa |
PIBEX |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
UFV |
Primeiro autor |
Ana Paula Silva Nascentes Borges |
Orientador |
RENATO ADRIANE ALVES RUAS |
Outros membros |
Alessandra Pereira Silva, Bianca Miranda Fonseca, Ellen Martins Xavier, SIMONE RODRIGUES CAMPOS RUAS, Wender Henrique de Sousa Silva |
Título |
Avaliação da segurança do trabalho na construção civil na cidade de Rio Paranaíba - MG |
Resumo |
No Brasil, a construção civil é o setor com o quarto maior índice de acidentes fatais. Isso ocorre, dentre outros fatores, pela falta de atenção e treinamento inadequado para a realização das atividades em gerais. Objetivou-se com este projeto, avaliar as condições de trabalho na construção civil e promover ações que contribuam para a melhoria da segurança nos canteiros de obras da cidade de Rio Paranaíba. O trabalho constituiu-se de pesquisa de campo feita por alunos do curso de engenharia civil, que aplicaram questionários aos trabalhadores da construção civil e observaram a adequação do canteiro de obras no que diz respeito aos preceitos da Norma Regulamentadora nº6 e nº18 do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo foram visitadas 69 obras e entrevistados 171 trabalhadores. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, a fim de verificar as tendências e características das atividades nas obras de Rio Paranaíba. Os resultados demonstraram a falta de uso e de conhecimento dos equipamentos de proteção, sendo que, dos entrevistados, 55% não usam equipamentos de proteção individual e 59% afirmam que o proprietário da obra não oferece tais equipamentos, mesmo o fornecimento sendo obrigatório. Em 90% das obras visitadas estes equipamentos eram inadequados para a função desempenhada pelo trabalhador; 83% dos trabalhadores não tem conhecimento da existência de equipamentos de proteção coletiva e em todas as obras que eram realizados serviços em altura, nenhum funcionário utilizava cinto tipo paraquedista adequado para esse trabalho. Constatou-se também que 68% das obras nunca foram fiscalizadas pelo CREA-MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais) e apenas três foram fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho. Pôde-se concluir que as obras na construção civil de Rio Paranaíba necessitam de maior segurança para os operários. É urgente a necessidade de se investir em qualificação de mão-de-obra e conscientização de proprietários e de lideranças políticas a fim de evitar que acidentes aconteçam. |
Palavras-chave |
segurança, trabalho, equipamento de proteção |
Forma de apresentação..... |
Painel, Oral |