Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 881

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Ana Paula Silva Nascentes Borges
Orientador RENATO ADRIANE ALVES RUAS
Outros membros Alessandra Pereira Silva, Bianca Miranda Fonseca, Ellen Martins Xavier, SIMONE RODRIGUES CAMPOS RUAS, Wender Henrique de Sousa Silva
Título Avaliação da segurança do trabalho na construção civil na cidade de Rio Paranaíba - MG
Resumo No Brasil, a construção civil é o setor com o quarto maior índice de acidentes fatais. Isso ocorre, dentre outros fatores, pela falta de atenção e treinamento inadequado para a realização das atividades em gerais. Objetivou-se com este projeto, avaliar as condições de trabalho na construção civil e promover ações que contribuam para a melhoria da segurança nos canteiros de obras da cidade de Rio Paranaíba. O trabalho constituiu-se de pesquisa de campo feita por alunos do curso de engenharia civil, que aplicaram questionários aos trabalhadores da construção civil e observaram a adequação do canteiro de obras no que diz respeito aos preceitos da Norma Regulamentadora nº6 e nº18 do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo foram visitadas 69 obras e entrevistados 171 trabalhadores. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, a fim de verificar as tendências e características das atividades nas obras de Rio Paranaíba. Os resultados demonstraram a falta de uso e de conhecimento dos equipamentos de proteção, sendo que, dos entrevistados, 55% não usam equipamentos de proteção individual e 59% afirmam que o proprietário da obra não oferece tais equipamentos, mesmo o fornecimento sendo obrigatório. Em 90% das obras visitadas estes equipamentos eram inadequados para a função desempenhada pelo trabalhador; 83% dos trabalhadores não tem conhecimento da existência de equipamentos de proteção coletiva e em todas as obras que eram realizados serviços em altura, nenhum funcionário utilizava cinto tipo paraquedista adequado para esse trabalho. Constatou-se também que 68% das obras nunca foram fiscalizadas pelo CREA-MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais) e apenas três foram fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho. Pôde-se concluir que as obras na construção civil de Rio Paranaíba necessitam de maior segurança para os operários. É urgente a necessidade de se investir em qualificação de mão-de-obra e conscientização de proprietários e de lideranças políticas a fim de evitar que acidentes aconteçam.
Palavras-chave segurança, trabalho, equipamento de proteção
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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