Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 730

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nayara de Melo Costa
Orientador MARCIO SANTOS SOARES
Outros membros FERNANDA SANTIAGO CHAVES SOARES, SIDNEY XAVIER DOS SANTOS
Título Identificação dos compostos presentes na própolis da região do Alto Paranaíba
Resumo Em meio à enorme diversidade de produtos naturais existentes no Brasil, os produtos apícolas têm apresentado destaque por serem de fácil obtenção e por apresentarem inúmeras propriedades farmacológicas. Dentre estas, do ponto de vista econômico, a própolis é uma importante alternativa terapêutica. Ela é uma substância resinosa, coletada pelas abelhas, de diversas partes da planta como broto, botões florais e exsudados resinosos. Ela também é conhecida, principalmente, por suas propriedades antimicrobianas, antioxidantes, antiinflamatórias, hipotensivas, cicatrizantes, anestésicas, anticancerígenas, anti-HIV e anticariogênicas. Estas propriedades são atribuídas, em geral aos flavonóides presentes. Os ácidos graxos constituintes, como por exemplo, o ácido linoléico e o ácido linolênico, são essenciais para a saúde humana, contribuem para melhorar a imunidade, proteger contra câncer, doença cardíaca, auxiliar na formação de músculos e promover a queima de gorduras. Conhecer substâncias presentes na própolis é fundamental para que se possa entender a atividade biológica desse produto, bem como estabelecer as características físico-químicas para o seu perfil de qualidade. Este trabalho tem como objetivo encontrar alguns ácidos graxos, presentes na própolis da região do Alto Paranaíba, utilizando cromatografia gasosa acoplada ao espectro de massas (CG-EM) e determinar os flavonóides totais existentes, via Espectrofotometria UV-VIS. A própolis bruta foi coletada em Brejo Bonito, pertencente ao município de Cruzeiro da Fortaleza, situada na Região do Alto Paranaíba, no meliponário Apis Silvestre. A amostra foi dividida em 2 e o teste foi feito em duplicatas. Pesou-se 2 g da própolis bruta e adicionou-se 40 mL de etanol (70%, em água). A amostra foi transferida para um tubo falcon e submetida ao vortex durante 20 minutos. Centrifugou-se a solução a 5000 rpm por 10 minutos. O sobrenadante foi recolhido e secado em estufa à 75ºC. Reservou-se o extrato seco em dessecador. Em seguida, pesou-se 100 mg do extrato seco e o ressuspendeu em 2 mL de hexano e 0,2 mL de solução metanólica 2mol/L de KOH (Preparada em metanol anidro). Agitou-se por 5 minutos no Vortex e adicionou-se 2mL de solução saturada de cloreto de sódio até a separação da fase orgânica. Separou-se o sobrenadante e em seguida 1 uL desse sobrenadante foi injetado no CG-EM. Até o momento identificou-se os seguintes ácidos: ácido esteárico, ácido linolênico, ácido linoléico, ácido palmítico, ácido fitálico, ácido cinâmico e ácido hidrocinâmico, todos comparados com a biblioteca do CG-EM e com similaridades maiores que 85%. A determinação dos flavonóides presentes na própolis encontra-se em andamento. Até esta etapa do projeto, pode-se concluir que a própolis da região do Alto Paranaíba é uma importante fonte de ácidos graxos essenciais para o ser humano, como os ácidos linoléico, palmítico e linolênico e o produto apresenta um grande potencial para a exploração comercial.
Palavras-chave Própolis, ácidos graxos, flavonóides.
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.