Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 681

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Priscila Maria de Aquino
Orientador LEONARDO ANGELO DE AQUINO
Outros membros Guilherme Anthony de Oliveira, Luciel Rauni Dezordi, Luiz Paulo Dornelas dos Santos, Marcelo de Paula Senoski
Título Produtividade do milho em função doses de nitrogênio em cobertura aplicadas na forma de ureia ou YaraBelaTM
Resumo O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho e está entre os países que terão aumento significativo das exportações. O nitrogênio (N) é um dos nutrientes exigidos em maiores quantidades pela cultura do milho e desempenha papel importante para o alcance de altas produtividades. Objetivou-se avaliar a produtividade do milho em função de doses de N supridas com fonte nítrica (YaraBela®) ou amídica (ureia). O experimento foi conduzido em SPD entre 12/2012 e 05/2013 na área experimental da COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba), no município de Rio Paranaíba (MG). O híbrido semeado foi o P30F53YHR. O espaçamento entre linhas foi de 60 cm e população final de 70.000 plantas ha-1 . Os tratamentos consistiram de doses de N aplicadas em cobertura na forma de ureia (44% de N) ou YaraBela® (27% de N) e de um tratamento adicional sem aplicação de N. As doses totais de N aplicadas foram: 40, 80, 120, 160 e 200 kg ha-1. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. A parcela constituiu-se de seis linhas de seis metros, sendo consideradas úteis as quatro centrais, menos 0,50 m de cada extremidade. Aplicou-se as adubações de cobertura nos estádios V3 e V6. Foram retiradas dez folhas opostas e abaixo da espiga no estádio R1 (emissão do estilo da espiga). Estas foram limpas, acondicionadas em sacos de papel e secas em estufa de ventilação forçada de ar a 70º C por 72 horas. Procedeu-se a colheita do milho em 03/05/13. Avaliou-se a prolificidade (número de espigas por planta), número de grãos por fileira na espiga, número de fileiras de grãos por espiga, massa de mil grãos e a produtividade de grãos, após a correção da umidade para 13%. Os dados foram submetidos à análise de variância. Realizou-se análise de regressão para doses de N. Houve efeito do fator dose de N sobre as variáveis altura de plantas, prolificidade, teor de N foliar e produtividade. Essas variáveis foram incrementadas pelo suprimento de N. A maior altura de plantas pode aumentar a área foliar e com isso a produtividade de grãos. A maior prolificidade afeta o número de espigas por hectare, o qual tem relação direta com a produtividade. O teor de N foliar ficou acima do considerado adequado para milho. Isso pode ser devido ao maior potencial produtivo do cultivar utilizado, que necessita de maior teor foliar de N para o alcance de altas produtividades. Houve interação entre os fatores fontes e doses de N em cobertura sobre a produtividade de grãos. Quando a fonte utilizada foi a ureia, a máxima produtividade de grãos foi de 13.511 kg ha-1, obtida com a dose de 153,5 kg ha-1 de N em cobertura. Quando a fonte de N aplicada foi o YaraBela® houve incremento linear de produtividade obtendo-se 14.133 kg ha-1 com a aplicação de 200 kg ha-1 de N.
Palavras-chave Zea mays, adubação, produtividade
Forma de apresentação..... Painel
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