ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Microbiologia |
Setor |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Bolsa |
PROBIC/FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG, FUNARBE |
Primeiro autor |
Anita Fernanda dos Santos Teixeira |
Orientador |
MARLON CORREA PEREIRA |
Outros membros |
Herika Paula Pessoa, Letícia Miranda, Natalia Tartarine, Paulo Henrique Resende |
Título |
Avaliação da associação micorrízica e da distribuição de Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. em sub-bosque de abacateiros |
Resumo |
A Orchidaceae é uma das maiores famílias botânicas entre as angiospermas e pelo menos 121 gêneros dessa família ocorrem em áreas de bioma de Cerrado. A cidade de Rio Paranaíba encontra-se incluída nesse bioma e, nos poucos fragmentos ainda remanescentes encontrados próximos à cidade, há relatos de presença de Orchidaceae. Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. vem sendo encontrada se desenvolvendo em diferentes ambientes, inclusive sob copas de cultivos comerciais de abacateiros em uma fazenda do Grupo Tsuge em Rio Paranaíba – MG. O estudo dos fungos endofíticos de suas raízes e do ambiente onde essas orquídeas estão se desenvolvendo podem ser de grande importância para compreender a ecologia dessa espécie. Esse trabalho objetivou avaliar fatores que influenciam no desenvolvimento e distribuição de O. maculata em sub-bosque de abacateiros. Avaliou-se os fungos micorrízicos associados a O. maculata, encontradas sob as copas dos abacateiros de diferentes talhões da fazenda do Grupo Tsuge, e o efeito de quantidade de serrapilheira e diâmetro da copa dos abacateiros na distribuição dessas orquídeas. As coletas foram realizadas em mata, sob copas de abacateiros e em plantação de bambu. Foram isolados 44 fungos a partir de raízes de O. maculata e esses foram classificados em 9 diferentes morfotipos, com representantes rizoctonióides (morfotipos 3, 4, 6, 7, 8 e 9), Basidiomicetes (morfotipos 1 e 5) e Fusarium sp (morfotipo 2). Representantes dos morfotipos foram testados em experimentos de germinação simbiótica de sementes de O. maculata sendo que os morfotipos 1 e 5, que são Basidiomicetes, foram mais eficientes em promover a germinação. O talhão 18/1995 foi o que apresentou maior número de plantas e diâmetro de copa de tamanho intermediário, sendo provavelmente o que o ambiente que mais propicia o desenvolvimento de O. maculata. A quantidade de serrapilheira não diferiu estatisticamente entre os talhões. Podemos concluir que há pelo menos, nove fungos que interagem simbioticamente com O. maculata e que no talhão 18/1995 há condições que propiciam um bom desenvolvimento de O. maculata. |
Palavras-chave |
Fungos simbiontes, Orchidaceae, Cerrado. |
Forma de apresentação..... |
Painel, Oral |