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22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 676

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Anita Fernanda dos Santos Teixeira
Orientador MARLON CORREA PEREIRA
Outros membros Herika Paula Pessoa, Letícia Miranda, Natalia Tartarine, Paulo Henrique Resende
Título Avaliação da associação micorrízica e da distribuição de Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. em sub-bosque de abacateiros
Resumo A Orchidaceae é uma das maiores famílias botânicas entre as angiospermas e pelo menos 121 gêneros dessa família ocorrem em áreas de bioma de Cerrado. A cidade de Rio Paranaíba encontra-se incluída nesse bioma e, nos poucos fragmentos ainda remanescentes encontrados próximos à cidade, há relatos de presença de Orchidaceae. Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. vem sendo encontrada se desenvolvendo em diferentes ambientes, inclusive sob copas de cultivos comerciais de abacateiros em uma fazenda do Grupo Tsuge em Rio Paranaíba – MG. O estudo dos fungos endofíticos de suas raízes e do ambiente onde essas orquídeas estão se desenvolvendo podem ser de grande importância para compreender a ecologia dessa espécie. Esse trabalho objetivou avaliar fatores que influenciam no desenvolvimento e distribuição de O. maculata em sub-bosque de abacateiros. Avaliou-se os fungos micorrízicos associados a O. maculata, encontradas sob as copas dos abacateiros de diferentes talhões da fazenda do Grupo Tsuge, e o efeito de quantidade de serrapilheira e diâmetro da copa dos abacateiros na distribuição dessas orquídeas. As coletas foram realizadas em mata, sob copas de abacateiros e em plantação de bambu. Foram isolados 44 fungos a partir de raízes de O. maculata e esses foram classificados em 9 diferentes morfotipos, com representantes rizoctonióides (morfotipos 3, 4, 6, 7, 8 e 9), Basidiomicetes (morfotipos 1 e 5) e Fusarium sp (morfotipo 2). Representantes dos morfotipos foram testados em experimentos de germinação simbiótica de sementes de O. maculata sendo que os morfotipos 1 e 5, que são Basidiomicetes, foram mais eficientes em promover a germinação. O talhão 18/1995 foi o que apresentou maior número de plantas e diâmetro de copa de tamanho intermediário, sendo provavelmente o que o ambiente que mais propicia o desenvolvimento de O. maculata. A quantidade de serrapilheira não diferiu estatisticamente entre os talhões. Podemos concluir que há pelo menos, nove fungos que interagem simbioticamente com O. maculata e que no talhão 18/1995 há condições que propiciam um bom desenvolvimento de O. maculata.
Palavras-chave Fungos simbiontes, Orchidaceae, Cerrado.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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