Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 659

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa FUNARBEN
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Jacqueline Bonfim e Cândido
Orientador SILVANA DA COSTA FERREIRA
Outros membros Isabel Tamires de França Viana Lopes, JAQUELINE DIAS PEREIRA, VANESSA APARECIDA CAETANO ALVES
Título Confecção de laminário didático das estruturas reprodutivas e vegetativas de “macroalgas”, “briófitas” e “pteridófitas” aplicado ao ensino de biologia de criptógamas
Resumo Criptógamas é o termo utilizado de forma genérica para englobar “algas”, “briófitas” e “pteridófitas”. Tais grupos não apresentam sementes e/ou flores e possuem, predominantemente, suas estruturas reprodutivas protegidas pelas estruturas vegetativas, o que dificulta a visualização das mesmas. Neste contexto a anatomia vegetal, através da confecção de lâminas histológicas, pode contribuir para observação dessas estruturas, permitindo uma melhor compreensão da diversidade e classificação dos organismos. A disciplina Biologia de Criptógamas é oferecida para os alunos do 1º período do curso de Ciências Biológicas da UFV/CRP, e visando contribuir na melhoria das aulas práticas, objetivou-se, confeccionar um laminário didático das estruturas reprodutivas e vegetativas de diferentes grupos de criptógamas e testar sua utilização no aprendizado dos alunos do curso de Ciências Biológicas. Para a preparação das lâminas realizaram-se coletas dos espécimes de “briófitas” e “pteridófitas” nos limites do município de Rio Paranaíba-MG, sendo esses fixados e posteriormente estocados em álcool 70% e de materiais de “macroalgas” no litoral do Espírito Santo, cidade de Fundão, estocado em formol a 4%. Através de técnicas convencionais de anatomia vegetal, confeccionou-se laminário permanente e semipermanente das estruturas reprodutivas e vegetativas de diferentes espécies dos grupos supracitados, preparando um total de 30 lâminas de cada estrutura. Dentre as “macroalgas” confeccionou-se laminário de Rodophyta (Hypnea J.V.Lamour. e Gracilaria Grev.), incluindo cortes do cistocarpo (fase reprodutiva diplóide), cortes e diafanização de tetraesporângio (fase reprodutiva diplóide) e de estruturas adaptativas como gavinhas e tricomas; da classe Phaeophyceae (Sargassum C. Agardh) foi feita diafanização da lâmina; para divisão Chlorophyta (Ulva L.) realizou-se a diafanização do talo. Para “briófitas” foi confeccionado o laminário de Hepatophyta, usando o método de diafanização para o gênero Frullania Raddi e o método de corte e diafanização para o gênero Riccia L., obtendo assim, melhor visualização de estruturas vegetativas (gametófitos). Confeccionou-se para “pteridófitas” laminário de Lycopodiophyta (Lycopodiella Holub. e Selaginella P.Beauv.) através de corte e diafanização, que possibilitou a observação do caule, com estelo do tipo protostelo, folhas do tipo micrófilos e de estróbilos presentes nesse grupo com esporos (micrósporos e megásporos). Para a divisão Monylophyta preparou-se laminário para 5 espécies diferentes, utilizando a técnica de diafanização, permitindo a observação de estruturas vegetativas e reprodutivas como folhas, soros, indúsios e esporângios. A partir do laminário, as aulas práticas passaram a ter o conteúdo melhor explorado do ponto de vista anatômico, morfológico e reprodutivo e os alunos puderam ver em lâminas estruturas que somente eram apresentadas em slides, melhorando assim a compreensão e visualização em diversos aspectos.
Palavras-chave Rodophyta, Hepatophyta, Monylophyta
Forma de apresentação..... Oral
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