Resumo |
O trabalho apresenta resultados do estudo realizado na área urbana de Rio Paranaíba – MG, sobre os temas Engenharia de Tráfego e Mobilidade Urbana. Rio Paranaíba é uma cidade universitária, localizada no Alto Paranaíba e possui, de acordo com o IBGE (2010), 11.885 habitantes. Em 2007 tiveram início as atividades acadêmicas da Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba, fato que contribuiu para a existência de uma população flutuante significativa, trazendo influência para o trânsito local. O objetivo do estudo é apresentar alternativas de solução para alguns problemas de segurança viária do tipo: pouca oferta de calçadas para a circulação de pedestres e de ciclovias ou faixas para ciclistas; inexistência ou deficiência de sinalização das vias; aumento da frota veicular e os acidentes existentes entre os modos de transporte. No diagnóstico dos problemas foram coletadas informações com a Polícia Militar, que apresentou quais as interseções da cidade possuíam o maior número de acidentes. Na metodologia utilizou-se a contagem classificada de veículos (automóveis, motos, caminhões, ônibus e bicicletas), considerando-se os horários de pico. Através do método de Webster, realizaram-se estudos do fluxo em uma das interseções com problemas, apontada pelos policiais. Além disso, foi feito um estudo dos conflitos existentes, classificando-os de acordo com os movimentos de cada veículo. Como resultados indicaram-se algumas alternativas na área de Engenharia de Tráfego e Mobilidade Urbana, tais como melhoria da infraestrutura das calçadas, de ciclo faixas, ciclovias e de novas sinalizações viárias, entre outros. Apresenta-se a importância de priorizar os transportes não motorizados, buscando garantir a acessibilidade dos pedestres e ciclistas. Para a fundamentação teórica utilizou-se os manuais de sinalização do DENATRAN, o PlanMob – Caderno de Referência para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e a Política de Mobilidade Urbana (Lei 12587, de 03 de janeiro de 2012). Os estudos realizados permitiram aos autores perceberem e vivenciarem a importância dos estudos de tráfego como alternativa para obter um trânsito mais humano, com menos acidentes e mais conforto para os usuários, independente do tamanho da população das cidades, incluindo-as, de fato, no programa de redução de acidentes da década (2011-2020) da segurança viária recomendada pela ONU, que tem o objetivo de se reduzir em 50% o número de mortes provocadas no trânsito. |