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22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 579

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri
Orientador FLAVIO LEMES FERNANDES
Outros membros Daianna Pereira Costa, EZIO MARQUES DA SILVA, Ítalo Willian da Silva, Lais Franchini Pucci
Título Velocidade de ação de inseticidas neurotóxicos à populações do bicho mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella)
Resumo O bicho mineiro, Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae), é a principal praga do café no Brasil. Este lepidóptero coloca em risco o sucesso da cafeicultura nacional, visto que, o Brasil é o maior produtor mundial, com destaque para os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Ultimamente tem-se identificado falhas de controle químico desta praga no campo. Isto sugere uma possível resistência das populações aos inseticidas. Uma das formas de detectar a resistência é coletar populações do Brasil e determinar o tempo letal do inseticida para matar a praga, que representa a sua velocidade de ação. Esta velocidade pode variar de uma população para outra. Desse modo, objetivou-se determinar a velocidade de ação de sete inseticidas neurotóxicos à diferentes populações de L. coffeella, utilizando como parâmetro o tempo letal de 50% da população da praga (TL50). O experimento foi conduzido no laboratório de manejo integrado de pragas da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba-MG. Para sua realização foram selecionados sete inseticidas neurotóxicos e coleta de folhas minadas em regiões produtoras de Coffea arabica e C. canephora dos estados de Minas Gerais (Rio Paranaíba, Carmo do Paranaíba e Abaeté dos Mendes), Espírito Santo (Santa Tereza), São Paulo (Franca) e Pernambuco (Guaranhuns). A montagem do bioensaio foi composta por discos de papel-filtro imersos nas soluções de inseticidas diluídos em água destilada, utilizando as concentrações recomendadas pelos fabricantes no controle de L. coffeella. Após secagem à sombra, os discos foram acondicionados separadamente em placas de Petri, dez lagartas foram transferidas para as placas e estas mantidas em câmara incubadora. Para a testemunha foi usado o mesmo procedimento, porém, apenas água destilada foi imersa no papel-filtro. As avaliações da mortalidade foram efetuadas a 2, 6, 12, 16, 24, 32 e 48 horas após a montagem do bioensaio, sendo considerados mortos os insetos incapazes de locomoverem-se mediante toque com pincel de ponta fina. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e quatro repetições. Através dos resultados obtidos dos bioensaios verificou-se que os TLs50 variaram de 4,58 horas a 89,93 horas. A velocidade de ação com menor tempo foi referente ao inseticida clorpirifós para a população de Santa Tereza e a maior velocidade ao tiametoxam para a população de Carmo do Paranaíba.
Palavras-chave Bicho mineiro, inseticidas neurotóxicos, tempo letal
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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