Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 470

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Diogo Aristóteles Rodrigues Gonçalves
Orientador LILIANE EVANGELISTA VISOTTO
Outros membros Danilo Da Cruz Centeno, Isabela Maria Reis Xavier Amorim Sanchez, Jéssica Cristina Amaral, PEDRO IVO VIEIRA GOOD GOD
Título Análises morfológicas em plântulas de soja submetidas a estresse hídrico
Resumo A adaptabilidade das plantas em condições de estresse é influenciada pela duração e magnitude do estresse, além da variabilidade genética. O atual entendimento da capacidade das culturas de manterem a produtividade sob condição de estresse ainda é mal compreendido, dessa forma, o presente trabalho visou identificar características morfológicas de variedades de soja submetidas ao estresse hídrico, que permitam classificar tais genótipos como resistentes, intermediários e susceptíveis a tal estresse. O experimento foi conduzido em incubadora sob condições controladas de temperatura, fotoperíodo e irrigação. O delineamento foi inteiramente casualizado, com três repetições, no esquema fatorial 2x8x2x6, para testar os efeitos de 2 condições hídricas (irrigada e não irrigada), 8 variedades de soja e 2 tamanhos de sementes (6,5 e 5,5 mm) avaliados por 6 dias consecutivos. Foi avaliada a massa fresca e o tamanho de diferentes partes das plântulas submetidas aos tratamentos hídricos a partir do estágio V1. Os resultados obtidos mostraram que houve diferença significativa quanto ao tamanho de sementes, já que foi observado melhor desenvolvimento em ambas as condições hídricas testadas em plantas originárias de sementes 6,5 mm. Em relação a massa fresca de folhas e cotilédones verificou-se diferença estatística apenas para a variedade BRSMG 811c RR 6,5 mm, no tratamento irrigado. Tal fato sugere que mesmo contendo mais reserva nutritiva, esta não é disponibilizada em condições de estresse hídrico, já que tanto as sementes 6,5 e 5,5 mm, apresentaram desenvolvimento semelhante na condição sem irrigação. Para classificar as variedades quanto a tolerância ao déficit hídrico determinou-se o tempo que a plântula passou a diferir estatisticamente entre as condições hídricas. De forma geral, todas as variedades seguiram o esquema generalizado da dinâmica de resposta das plantas a fatores de estresse abióticos. A diferença observada se deu entre as variedades tolerantes, que possuem uma fase de restituição mais acentuada, enquanto as suscetíveis sofreram injúria crônica com menor tempo de submissão ao estresse. Nas avaliações dos parâmetros estruturais, todas apresentaram diferença estatística significativa. Entretanto, o efeito do estresse hídrico sobre o peso das folhas, cotilédones e raiz completa mostrou ser o mais conclusivo. Dessa forma, foram classificadas como tolerantes as variedades M-7908 RR e BRS Valiosa RR; como intermediárias a CD 250 RR, MG/BR 46 – Conquista, BRS Favorita RR e BMX Potencia RR e como susceptíveis a Anta 82 e BRSMG 811c RR. Tais resultados permitem inferir que plântulas de sementes maiores desenvolvem melhor quando cultivadas em condições ideais, e quanto a classificação das variedades em resposta ao estresse hídrico o parâmetro peso das folhas, cotilédones e raiz completa é o mais indicado para ser avaliado para tal propósito.
Palavras-chave Estresse hídrico, Morfologia, Soja
Forma de apresentação..... Painel
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