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22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 461

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ítalo Willian da Silva
Orientador FLAVIO LEMES FERNANDES
Outros membros Flávia Maria Alves, Juno Ferreira Silva Diniz, MARIA ELISA DE SENA FERNANDES, Paulo Roberto da Silva
Título Mortalidade de Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) por híbridos de Solanum lycopersicum
Resumo A traça do tomateiro, Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera:Gelechiidae), é a principal praga da tomaticultura nacional. Suas larvas são agressivas e afetam a produtividade reduzindo a área fotossintética ao se alimentarem do mesófilo foliar, afetam o crescimento vertical ao broquear o ponteiro e broqueam os botões florais, as flores e principalmente os frutos. O principal método de controle é o químico. Este polui o ambiente e pode intoxicar o homem. O melhoramento de plantas constitui em uma alternativa de controle. Um dos principais mecanismos envolvidos na resistência de Solanum spp. aos artrópodes pragas, é a antibiose. Na antibiose as plantas hospedeiras ou respectivas substâncias possuem ação deletéria na biologia do inseto, alterando o desenvolvimento, viabilidade, peso e fecundidade. Objetivou-se com este trabalho avaliar possíveis fontes de resistência de genótipos de tomateiro a T. absoluta em avaliações da mortalidade da fase larval do inseto. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba. Os genitores foram divididos em dois grupos contrastantes em relação à resistência a T. absoluta. Para o estudo da antibiose foi necessário estabelecer uma coorte inicial de ovos e larvas para obtenção dos parâmetros biológicos de T. absoluta, para isso, 90 adultos acasalados, provenientes da criação, foram levados para a casa-de-vegetação para a obtenção de ovos. Esses insetos foram divididos em 3 parcelas e mantidos em sacolas de organza para evitar parasitismo e predação. Após 24 horas os adultos foram mortos e as sacolas retiradas das folhas, sendo os ovos contados com o auxílio de uma lente de aumento de 10x. Os ovos ao eclodirem deram início ao 1º ínstar larval. A partir do 1o instar, as larvas foram transferidas para as folhas do terço mediano da planta, mantendo uma densidade de 5 larvas/folha, para que não houvesse competição entre as fases das larvas. Assim, a partir dos dados biológicos de T. absoluta em cada parcela experimental, calculou-se a mortalidade de larvas, e os dados de mortalidade larval foram submetidos aos testes de Cochran e de Lilliefors para verificação. Posteriormente, estes dados foram submetidos à análise de variância e suas médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a p < 0,05. Os híbridos de tomateiro que ocasionaram maiores mortalidades em larvas de T. absoluta foram BGH 2064 x BGH 674, BGH 2064 x PI 134417, BGH 2119 x PI 127826, BGH 2214 x BGH 674, BGH 2214 x PI 127826, BGH 2214 x PI 134417, BGH 985 x BGH 674, BGH 985 x PI 127826, BGH 985 x PI 134417, St Cl x BGH 4309 e BGH 2064 x BGH 1497, BGH 2064 x BGH 674, BGH 2064 x LA 716, BGH 2119 x BGH 674, BGH 2119 x PI 127826, BGH 2214 x BGH 1497, BGH 2214 x PI134417, BGH 985 x PI 134417, St Cl x BGH 674, St Cl x PI 127826.
Palavras-chave antibiose, resistência, traça do tomateiro.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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