Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 452

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Cintia Carmen de Faria Melo
Orientador FLAVIO LEMES FERNANDES
Outros membros Flávia Maria Alves, Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri, Juno Ferreira Silva Diniz, Paulo Roberto da Silva
Título Eficiência de três inseticidas no controle de Bemisia tabaci no tomateiro
Resumo A mosca branca Bemisia tabaci biótipo B (Gennadius) (Hemiptera: Aleyrodidae) é uma importante praga no mundo. O biótipo B da mosca branca é responsável por grandes prejuízos na agricultura. Essa espécie praga pode transmitir 17 tipos diferentes de geminivírus. O controle dessa praga é realizado pela aplicação de inseticidas, resultando em baixa eficiência, prejuízos ao produtor e ao meio ambiente. Para a eficácia do manejo integrado dessa praga na cultura do tomateiro L. esculentum deve-se disponibilizar produtos com eficácia acima de 80% e que possam ser utilizados associados em rotação. Objetivou-se avaliar a eficácia de inseticidas a B. tabaci em tomateiro. Este estudo foi conduzido em casa de vegetação do laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFV-CRP. Os tratamentos de toxicidade foram: T1: testemunha, T2: clorpirifós 450 CE (1,25 L/ha), T3: tiametoxam 100 WG (Actara) (1,00 L/ha) e T4: teflubenzuron 150 SC (0,025 L/ha). Quando as plantas de tomateiro estavam com 35 dias de idade realizou-se uma única pulverização dos inseticidas e testemunha, utilizando-se pulverizador propelido por CO2. As plantas tratadas ficaram secando na casa de vegetação por duas horas. Após isso, retirou-se folíolos dos tratamentos com inseticidas neurotóxicos (clorpirifós e tiametoxan) e testemunha acondicionando-se em placas de Petri. Em cada tratamento foram liberados dez adultos de B. tabaci. Vinte e quatro horas depois avaliou-se o número de insetos mortos por unidade experimental. Já as plantas tratadas com o inseticida regulador de crescimento (teflubenzuron) tiveram suas folhas retiradas e o pecíolo imerso em vidros de 25 mL transparentes e introduzidas no interior de garrafas pet por uma abertura (225 cm2). No seu interior 10 ninfas móveis de mosca branca foram introduzidas. Foram consideradas mortas as ninfas que não passaram para o estágio adulto. A cada sete dias retiravam-se folhas das plantas e repetiam o processo anterior com as pragas e os inimigos naturais, com avaliação das mortalidades até 35 dias após a aplicação. Os resultados foram submetidos à correção com a testemunha, ANOVA e análise de regressão a P<0,05 (dias após a aplicação x mortalidade). Houve relação causal negativa entre os dias e a mortalidade dos adultos e ninfas. Tiametoxam e teflubenzuron foram eficientes aos adultos e ninfas de B. tabaci, respectivamente, com 24 horas após a avaliação. Nas demais avaliações não houve eficiência. O clorpirifós não foi eficiente às ninfas desta praga em nenhuma das datas de avaliação.
Palavras-chave Mosca branca, neurotóxicos, reguladores de crescimento
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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