ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Ricardo Tsuyoshi Endo |
Orientador | FLAVIO LEMES FERNANDES |
Outros membros | Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri, MARCELO COUTINHO PICANCO, MARIA ELISA DE SENA FERNANDES, Paulo Roberto da Silva |
Título | Ataque da broca do café em frutos de café em diferentes estádios fenológicos na Zona de Mata |
Resumo | Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café,seguido pelo o Vietnam e a Colômbia. A produtividade e o preço do café estão relacionados à ocorrência de insetos-praga que causam grandes perdas e o custo de produção.A broca-do-café, Hypothenemus hampei é considerada uma espécie monófaga de grande importância nesta cultura no mundo. Esse inseto é nativo da África, principalmente no centro de origem do café, Etiópia, localizada no leste deste continente. A broca-do-café foi relatada primeiramente no Brasil em 1913 no Estado de São Paulo e, desde então,vem se espalhando pelas regiões produtoras comprometendo a produtividade devido à sua alta capacidade destrutiva. As larvas e os adultos da broca-do-café confeccionam galerias no endosperma das sementes de café, causando três tipos de perdas: perdas na qualidade do produto final, danos físicos decorrentes da entrada de microrganismos e a queda prematura dos frutos. O ataque dos adultos de H.hampei pode ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento do fruto verde, maduro ou seco. Assim, objetivou-se neste estudo avaliar o ataque da broca do café em frutos de café em diferentes estádios fonológicos. Este estudo foi realizado em três lavouras de café Coffea arabica L. na fazenda Canta Galo em Ponte Nova, MG. Não foram aplicados inseticidas para controle de nenhum inseto. As plantas possuíam oito anos de idade e eram da linhagem IAC 15 da variedade Catuaí vermelho e cultivadas em espaçamento de 0,5 x 1,5 m. Os tratos culturais foram realizados de acordo com Zambolim. As três lavouras apresentaram diferenças nas suas declividades. Os dados experimentais foram coletados de outubro/ 2007 a agosto /2009 (safras 2007/2008 e 2008/2009) nos seis estádios fenológicos do cafeeiro: floração (setembro), frutos em estádio chumbinho (outubro e novembro), frutos em expansão (dezembro), frutos em granação (janeiro a março), frutos em maturação (abril a junho) e frutos secos (julho a agosto). Durante as avaliações mensurou-se a porcentagem de broqueamento nos frutos de café. Para tanto, selecionou-se ao acaso cinco ramos ao longo da circunferência da planta e localizados no dossel mediano da planta, avaliou-se o número de frutos totais e o número de frutos broqueados/ ramo. As avaliações dos frutos foram efetuadas a distâncias de 100 m no sentido das fileiras do café e a cada 50 m entre as fileiras, perfazendo-se um total de 20 plantas/ lavoura. Verificaram-se maiores porcentagens de frutos broqueados quando o cafeeiro estava nos estádios de floração, de frutos chumbinho e de frutos em expansão. As menores porcentagens de frutos broqueados ocorreram em cafeeiros com frutos em granação e em maturação. Já em cafeeiros com frutos secos a porcentagem de broqueamento foi intermediários aos demais estádios fenológicos. Conclui-se que a broca de café apresentou maior ataque nos estádios de floração, de frutos chumbinho e de frutos em expansão. |
Palavras-chave | Hypothenemus hampei, Coffea arabica, broqueamento |
Forma de apresentação..... | Painel, Oral |