Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 373

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Juno Ferreira Silva Diniz
Orientador FLAVIO LEMES FERNANDES
Outros membros Daianna Pereira Costa, Flávia Maria Alves, Lais Franchini Pucci, Paulo Roberto da Silva
Título Resistência de Leucoptera coffeella a inseticidas neurotóxicos
Resumo A produtividade de café no Brasil pode ser afetada por diversos fatores, sendo os principais fatores condições climáticas desfavoráveis, doenças e pragas. Dentre as pragas presentes no cafeeiro, o bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, é considerada uma praga-chave. O uso do controle químico tem sido o principal método empregado. Sua contínua utilização pode causar perda de eficácia e a seleção de populações de bicho-mineiro resistentes. A resistência de organismos está na sua predisposição genética em sobreviver às doses que são letais para a maioria da população suscetível. Os estudos com L. coffeella têm sido concentrados nas suas características biológicas e comportamentais. Existindo poucos estudos sobre a resistência das populações brasileiras aos principais inseticidas utilizados no controle desta praga. Para detecção da possível resistência de L. coffeella a inseticidas é necessário se obter populações próximas e distantes, para se verificar grupos suscetíveis e resistentes. Assim, objetivou-se coletar e detectar populações brasileiras de L. coffeella resistentes a inseticidas neurotóxicos. Os inseticidas utilizados no presente estudo foram (dose do ingrediente ativo): abamectina CE (18g de i.a./L), clorantraniliprole WG (350 g de i.a./L), clorpirifós BR (480 g de i.a./L), deltametrina CE (25 g de i.a./L), profenofós CE (550 g de i.a./L), tiametoxam WG (250 g de i.a./L) e tiametoxam+ciproconazol WG (600 g de i.a./L). Este estudo foi conduzido com populações de L. coffeella mantidas em laboratório de seis municípios produtores de café das espécies Coffea arabica e C. canephora, localizados em regiões produtoras dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Pernambuco. Para a análise da dose-mortalidade, discos circulares (Φ 90 mm) de papel-filtro foram imersos nas soluções inseticidas diluídas em água destilada. As mortalidades corrigidas de cada inseticida e população foram submetidas à análise de próbite (p>0,05). Os inseticidas com menor toxidade a população de Guaranhuns - PE foram clorantraniliprole, tiametoxam e tiametoxam + ciproconazol. Já para a população de Carmo do Paranaíba - MG as menores concentrações letais foram proporcionadas pelos inseticidas clorpirifós e profenofós. Na população de Abaeté dos Mendes - MG a baixa concentração letal foi observada para o inseticida abamectina e para a população de Franca - SP pelo inseticida deltametrina. As maiores concentrações letais obtidas dos inseticidas testados por população foram abamectina (Guaranhuns), clorantraniliprole, clorpirifós e profenofós (Abaeté dos Mendes), tiametoxam (Franca) e tiametoxam + ciproconazol (Rio Paranaíba). Portanto foram detectadas populações de L. coffeella resistentes aos inseticidas testados.
Palavras-chave Suscetibilidade, inseto-praga, bicho-mineiro
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,64 segundos.