Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 1643

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FUNARBE
Primeiro autor Amanda Ferreira Bontempo
Orientador EVERALDO ANTONIO LOPES
Outros membros Cícero Augusto Guimarães Fuga, Thaisa Fernanda Oliveira
Título Estratégias de manejo da podridão-branca do alho (Sclerotium cepivorum)
Resumo A podridão branca, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum, é uma das principais doenças das culturas do alho e da cebola em todo o mundo. Inicialmente, o objetivo deste projeto era avaliar o controle do patógeno por meio do uso de isolados de Trichoderma spp. e Bacillus spp. e do fungicida tebuconazole na cultura do alho em condições de campo. No entanto, embora dois experimentos tenham sido montados em São Gotardo (Fazenda Shimada) e em Rio Paranaíba (Coopadap), não foi possível considerar tais trabalhos para o relatório, pois na Fazenda Shimada todas as plantas morreram ao final do experimento, enquanto que na Coopadap não houve doença. Desta forma, o foco da pesquisa foi mudado para garantir o treinamento da bolsista e avançar cientificamente na busca para alternativas para o manejo da doença. Assim, avaliou-se o antagonismo de isolados de Bacillus spp. e Trichoderma spp. e a fungitoxicidade de extratos de plantas e óleos vegetais à S. cepivorum ‘in vitro’. No experimento I foi avaliado o antagonismo de Bacillus spp. e Trichoderma spp. a S. cepivorum por meio da técnica de confrontação direta e pela produção de metabólitos tóxicos em placas de Petri. Após a seleção dos isolados mais eficientes, testou-se a compatibilidade entre os antagonistas. No experimento II, a fungitoxicidade de extratos aquosos e etanólicos de plantas (arruda, mentrasto, citronela, alho, gengibre e açafrão), e de óleos essenciais (citronela, alecrim, nim e eucalipto citriodora) foi avaliada em relação ao crescimento micelial e germinação de escleródios de S. cepivorum em placa de Petri. Foram selecionados sete isolados de Bacillus spp. e cinco de Trichoderma spp. com efeito antagônico a S. cepivorum. Todos os antagonistas selecionados agiram por antibiose (produção de metabólitos tóxicos), com diferentes níveis de toxicidade ao patógeno. Alguns antagonistas não apresentaram compatibilidade entre si. Todos os extratos de plantas e óleos essenciais testados limitaram o crescimento micelial do patógeno. Os extratos aquosos de mentrasto e citronela na dose de 10.000 ppm inibiram o crescimento do patógeno em mais de 50%. Os quatro óleos essenciais inibiram o crescimento do patógeno entre 77 e 100%, na dose de 1.200 ppm. Em relação à inibição de germinação de escleródios, apenas os óleos essenciais apresentaram efeito inibitório na dose de 1.200 ppm com média de 5% de escleródios germinados. Os agentes de biocontrole (Bacillus spp. e Trichoderma spp.), os extratos de plantas e óleos essenciais apresentam potencial para o controle de S. cepivorum.
Palavras-chave Sclerotium cepivorum, controle biológico, alho
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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