| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Administração, gestão e ordenamento territorial e ambiental |
| Setor | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Alice Barbosa Vieira |
| Orientador | AUREA LUCIA SILVA ANDRADE |
| Título | Governança e competitividade na cadeia produtiva de ração: um estudo de caso na empresa Alfa |
| Resumo | A mudança de paradigma competitivo desloca o foco da competitividade centrado na firma para as cadeias produtivas. A percepção da importância da cooperação entre firmas que atuam em segmentos diferentes, mas são interdependentes ao longo do processo produtivo, reforça a importância da coordenação das cadeias produtivas. Neste sentido, percebe-se a necessidade de analisar a interferência da estrutura de governança da cadeia de produção de ração na competitividade da empresa Alfa, objeto de análise. Com base em abordagens sistêmicas e de caráter descritivo como a Economia de Custos de Transação adotou-se o estudo de caso como método de abordagem. Esta é uma pesquisa descritiva na qual a coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica e documental, observação participante e entrevistas para os atores de cada macrossegmento. Neste trabalho foram pesquisadas as relações entre os elos da cadeia produtiva da ração em Rio Paranaíba – MG, bem como a forma de governança praticada e sua relação com a competitividade da empresa Alfa. O mercado é a estrutura de governança adotada com os fornecedores e clientes e apesar do alto risco desta forma de governança a competitividade da empresa Alfa não é afetada devido ao atributo confiança. As relações firma/fornecedores de matéria prima e firma/pecuaristas foram construídas pela proximidade do proprietário com os produtores rurais da região. A verticalização é a estrutura de mercado utilizada no caso específico do milho. O método é adotado porque o proprietário da empresa Alfa também é produtor e não pela falta da matéria-prima em quantidade e qualidade no mercado. Conclui-se que apesar do potencial de coordenadora da cadeia produtiva, a empresa Alfa não exerce influência junto aos macrossegmentos que transaciona. Isto pode ser explicado pela sua presença em três macrossegmentos: agricultores, indústria de segunda transformação e distribuição/varejo. Por meio da análise dos direcionadores de competitividade mensurou-se uma avaliação favorável para os direcionadores relacionados ao ambiente externo. Em relação aos direcionadores internos constatou-se que estes são insatisfatórios, apontando a necessidade de uma consultoria para melhoria da gestão da empresa Alfa. A característica sistêmica da abordagem teórico-metodológica adotada permite inferir que nada é constante, por isso a empresa Alfa precisa utilizar o ambiente favorável para implantar mudanças no processo de gestão interna. |
| Palavras-chave | cadeia produtiva de ração, estrutura de governança, competitividade |
| Forma de apresentação..... | Oral |