Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 152

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Even Jheice Calixto Oliveira
Orientador NILCEMAR RODRIGUES CARVALHO CRUZ
Outros membros Franciele de Castro Silva, Gleice Márcia Mendes, Miria Regianni da Silva, REGIANE LOPES DE SALES
Título Análise de questionário de frequência alimentar de indivíduos com sobrepeso ou obesidade
Resumo As informações sobre o consumo alimentar obtidas na avaliação dietética são essenciais para a determinação da melhor estratégia nutricional a ser orientada. Objetivos: Tendo em vista a preocupação em reduzir o peso corporal dos pacientes atendidos por um programa de terapia da obesidade em grupo, o objetivo desse trabalho é avaliar a frequência de consumo alimentar dos mesmos, para que sejam identificados alguns fatores dietéticos que propiciem o aumento de peso e que possam ser modificados por meio de ações educativas. Metodologia: Foram selecionadas 17 pessoas com estado nutricional indicando sobrepeso ou obesidade, inscritas em um projeto de terapia em grupo para controle de peso, na cidade de Rio Paranaíba (MG) e aplicado o Questionário de Frequência Alimentar (QFA), a fim de verificar a frequência com que determinados alimentos característicos da região eram consumidos pelos mesmos. O QFA foi composto de 46 alimentos, dentre os quais subdivididos em duas categorias: “saudáveis” e “risco”, segundo o sistema classificatório dos alimentos, que provê as relações de certas categorias de alimentos com o organismo, capazes de auxiliar na manutenção da saúde ou do contrário, provocar ou gerar doenças. No questionário 32,61% (n=15) dos alimentos, sendo eles minimamente processados como frutas, verduras, legumes e cereais e preparações caseiras simples (arroz e feijão) foram incluídos na categoria “saudáveis”; enquanto 67,39% (n=31) dos alimentos, sendo preparações culinárias e os alimentos ultraprocessados cuja composição química contivesse mais açúcar, gordura saturada e sódio, e menos fibras foram incluídos na categoria “risco”. Para a definição da frequência no QFA, utilizou-se o parâmetro de consumo mensal médio por indivíduo, considerando a equivalência média de 1 mês = 4 semanas = 30 dias. Através do QFA foi traçado um perfil do grupo. Foi considerada a frequência com que determinados alimentos eram consumidos por esse grupo. Resultados: Dos alimentos “risco”, 51,6% (n=16) eram consumidos de 4 a 20 vezes por mês, ou seja, de 1 a 5 vezes por semana em média, por cada pessoa do grupo. Os demais 49,4% (n=15) eram consumidos ocasionalmente, até 3 vezes por mês. Nenhum alimento desta categoria apresentou frequência de consumo diária. Para os alimentos leite, queijo, pão, frutas, legumes, arroz e feijão, considerados na categoria “saudáveis”, foi constatado que 46,7% (n=7) eram consumidos diariamente; já para iogurte, suco natural de frutas, ovos e folhosos, da mesma categoria, 26,7% (n=4) eram consumidos de 1 a 5 vezes por semana em média. O restante apresentou frequência de consumo ocasional. Conclusão: Verifica-se a necessidade de estimular no grupo a redução da frequência na ingestão de alimentos classificados como “risco”.
Palavras-chave Avaliação dietética, obesidade, hábito alilmentar
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,71 segundos.