Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 1257

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia, ergonomia e segurança do trabalho
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucas Rafael de Resende Ribeiro
Orientador RENATO ADRIANE ALVES RUAS
Outros membros Guilherme Andrade Gontijo, Humberto Borges Bizinoto, Joao de Deus Godinho Junior, Rai Miranda dos Reis
Título Pressão sonora produzida por pulverizador costal motorizado
Resumo Alguns modelos de pulverizadores hidráulicos costais utilizam um motor de combustão interna de dois tempos de baixa cilindrada para inserir energia no sistema de pulverização. Esses pulverizadores proporcionam melhor controle da pressão de trabalho, o que torna a operação menos árdua para o trabalhador e garante melhor qualidade da pulverização. Entretanto, a emissão de ruídos pelo motor do pulverizador pode ser nociva à saúde auditiva do operador. Objetivou-se com este trabalho, avaliar o nível de pressão sonora emitido por um pulverizador costal motorizado. O trabalho foi realizado no Laboratório de Mecanização Agrícola da UFV, Campus Rio Paranaíba. Utilizou-se, um pulverizador costal motorizado da marca Nakashi, modelo F-260M, equipado com um motor Mitsubishi de 25,6 cc. O mesmo possui um tanque de produtos químicos com capacidade para 25 litros, equipado com uma lança de pulverização. Ele foi posicionado em área campal desprovida de poluições sonoras que pudessem interferir nas medições. Em seguida, com o auxílio de uma trena, foram demarcados os seguintes raios de afastamento a partir do ouvido do operador: 0; 5; 10; 15 e 20 metros. Para efetuar as medições do ruído foi utilizado um decibelímetro modelo DEC-460, calibrado para operar na escala Hi 65~130 dB, por se esperar altos níveis de ruído e tempo de resposta Slow (1 segundo) por se tratar de ruído constante. As medições foram realizadas na altura do ouvido do operador, operando o pulverizador com o acelerador na metade do curso de aceleração e aceleração máxima; em quatro posições diferentes em relação ao pulverizador: frente; lado esquerdo; atrás e lado direito e em cinco raios de afastamento a partir do ouvido do operador. Aplicou-se a análise de variância para os dados de pressão sonora ao nível do ouvido do operador. Esta, indicou haver diferença significativa entre as acelerações, sendo que, para a aceleração máxima o ruído foi de 86,65 dB e para a ½ aceleração foi de 79,72 dB. Também foram observados os menores níveis de pressão sonora com metade da aceleração e o decibelímetro posicionado à vinte metros do operador na posição frontal, valores que estão na faixa de 58 à 58,5 dB. Os maiores níveis de pressão sonora, que variaram entre 85,2 à 89 dB, foram encontrados com aceleração máxima, ao nível do ouvido do operador, sendo que os valores mas altos foram encontrados na parte de trás do operador (87,4 à 89 dB). Observou-se que tais níveis de pressão sonora, estão acima dos níveis aceitáveis pelas normas vigentes, que é de 85 dB, necessitando, portanto fazer uso do protetor auricular. Conclui-se então que, utilizando o pulverizador costal motorizado em ½ aceleração, encontram-se valores inferiores a 85 dB em todos raios de afastamentos e posições, o que é permitido pelas normas em vigor. Com o equipamento em aceleração máxima, pode-se observar que somente a partir de cinco metros do equipamento em funcionamento, é considerado raio de afastamento seguro usando o protetor auricular.
Palavras-chave Pressão sonora, Pulverizador costal motorizado, Pulverização
Forma de apresentação..... Painel
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