Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 1230

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Humberto Borges Bizinoto
Orientador RENATO ADRIANE ALVES RUAS
Outros membros Lucas Jorge Miziara Oliveira, Lucas Rafael de Resende Ribeiro
Título Efeito do jato de pulverização plano na deposição da calda em plantas de milho (zea mays)
Resumo A cultura do milho representa importante atividade agrícola em escala mundial, o que leva a uma busca cada vez maior por maiores produtividades. Portanto, torna-se necessário adotar medidas adequadas quanto ao controle das pragas, doenças e plantas daninhas. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a influência de pontas hidráulicas de jato plano sobre a deposição de calda em diferentes partes de plantas de milho. O trabalho foi realizado na Fazenda Okuyama, município de Rio Paranaíba, Minas Gerais. A lavoura se encontrava em estádio V6 e apresentava 3,9 plantas por metro linear. O experimento foi realizado em delineamento de blocos casualizados e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x4. Avaliou-se a deposição da calda nos terços (inferior, médio e superior) da planta, proporcionado pelas pontas (API 110-02, AD 110-02 D, ADIA 110-02 D e AVI 110-02). A pulverização se deu por meio de pulverizador costal pressurizado a CO2, equipado com barra porta-bicos, contendo dois bicos, com espaçamento de 0,50 metros entre si, pressão de operação de 300 kPa e altura de 0,50 metros do dossel da planta. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 5% de probabilidade e as médias foram comparadas pelo teste Tukey também a 5% de probabilidade. Observou-se que não houve diferença significativa entre os valores de deposição nos estratos das plantas, porém, pode-se observar que houve decréscimo da deposição ao longo do dossel da planta, devido a grande quantidade de folhas que a planta possuía no momento da aplicação. As pontas sem indução de ar (API e AD) proporcionaram maior deposição de gotas (37,57 e 30,57 gotas cm-2 no terço superior, respectivamente) quando comparadas com aquelas com indução de ar (ADIA 15,44 e AVI 15,04 gotas cm-2), não havendo diferença significativa entre os estratos das plantas. Pôde-se constatar também que valores de cobertura também foram maiores no terço superior da planta, devido à maior exposição do alvo à calda de pulverização (terço superior: 18,28%; terço mediano: 10,92% e terço inferior: 9,72%). A menor cobertura verificada no terço inferior das plantas ocorre devido ao maior volume foliar da porção superior das plantas, o que dificulta a penetração das gotas. Quando avaliadas as pontas, aquelas sem indução de ar apresentaram maiores valores para densidade (API: 57,02 e AD: 36,62 gotas cm-2) e cobertura (API: 20,17% e AD: 14,46%), enquanto que as pontas com indução de ar apresentaram maiores valores para deposição de calda (AVI: 2,57 e ADIA: 3,06 µL cm-2) e diâmetro médio volumétrico (AVI: 972,3 e ADIA: 779,2 µm). Portanto, pôde-se concluir que todas as pontas utilizadas, proporcionaram deposição de calda considerada satisfatória para a maioria das aplicações de agrotóxicos na cultura do milho.
Palavras-chave Pontas hidráulicas, Tecnologia de aplicação, Pulverização
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.