Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

22 a 24 de outubro de 2013

Trabalho 1158

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Marília Abadia de Castro
Orientador DANIELA ALVES SILVA
Outros membros Marlon Martins Moreira, Michele Cristina Faria Gontijo, Nathalia Cristina de Araujo, Raquel Isabel da Silva
Título Avaliação do estado nutricional de adolescentes de uma escola do município de Rio Paranaíba
Resumo O conhecimento do estado nutricional de adolescentes é importante para que nesta fase sejam identificados a presença de riscos à saúde dos mesmos e, dessa forma, propostas ações para prevenir doenças relacionadas à alimentação e nutrição e promover a saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado nutricional de adolescentes e verificar fatores relacionados ao Índice de Massa Corporal (IMC). Foi realizado um estudo transversal com 110 adolescentes estudantes da rede pública estadual de Rio Paranaíba-MG. Obtiveram-se medidas de peso, estatura e circunferência da cintura. O estado nutricional foi classificado segundo os valores de escore-Z do índice IMC/idade e estatura/idade, calculado no programa WHO Anthroplus, versão 1.0.4, adotando-se a referência antropométrica WHO (2007). Adolescentes que apresentaram sobrepeso e obesidade foram agrupados conferindo a classificação excesso de peso. A análise estatística dos dados foi realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0. Realizou-se o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, seguido da Correlação de Spearman, adotando-se o nível de significância de p<0,05. Dos 110 adolescentes avaliados, 55,4% (n=61) eram do sexo feminino. A idade variou de 14,45 a 18,75 anos com média+DP de 15,90±0,92 anos. Em relação ao índice estatura/idade, 98,2% (n=108) encontravam-se adequados e 1,8% (n=2), com baixa estatura. Quanto ao estado nutricional, observou-se que 0,9% (n=1) apresentou baixo peso; 85,5% (n=94), eutrofia e 13,6% (n=15), excesso de peso. Encontrou-se correlação positiva entre IMC e idade (r = 0,302 e p= 0,01) e entre IMC e circunferência da cintura (r= 0,805; p< 0,001). Além disso, observou-se que não houve associação entre sexo e estado nutricional (p= 0,67). Diante do exposto, conclui-se embora o problema nutricional mais evidenciado tenha sido o excesso de peso, foram identificados adolescentes com baixo peso e baixa estatura. Além disso, o aumento da idade refletiu maiores valores de IMC e este índice demonstrou estar relacionado positivamente à medida de adiposidade. Pelo fato da adolescência ser uma fase de formação e consolidação de hábitos alimentares, reforça-se a importância da intervenção nutricional com este grupo visando melhoria qualidade de vida e promoção da saúde.
Palavras-chave Educação nutricional, adolescentes, intervenção
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,64 segundos.