Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20903

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro PIBIC-EM
Primeiro autor Ana Julia Torres
Orientador LETICIA CIBELE DA SILVA RAMOS FREITAS
Outros membros Ana Carolina Santiago de Souza, Stephane Louise Ferreira da Silva
Título Mapeamento Térmico e Conforto de uma Unidade de Reprodução de Suínos
Resumo Nas últimas décadas a suinocultura brasileira vem se destacando no cenário nacional e internacional, devido a constantes inovações nas áreas de genética, nutrição, manejo, saúde. A condição de conforto térmico das instalações suinícolas é um fator que contribui para os bons resultados zootécnicos por proporcionar um ambiente livre de estresse térmico por calor aos animais, uma vez que, o excesso de calor pode afetar a capacidade reprodutiva e produtiva dos suínos criados em regiões de clima tropical. A temperatura de conforto térmico para suínos na fase de reprodução, segundo a literatura, é entre 10 a 15 °C e a temperatura crítica superior 27 °C. A umidade relativa do ar deve estar em torno de 60 %. Uma forma de avaliar a condição de conforto é associando a temperatura e umidade do ar em um único parâmetro denominado índices de conforto térmico. Entre os índices amplamente utilizado em pesquisas temos o índice de temperatura e umidade (ITU) e Entalpia específica do ar (H). O presente trabalho teve como objetivo realizar o mapeamento térmico e avaliar a condição de conforto térmico de uma Unidade de Reprodução de Suínos. O mapeamento térmico foi realizado por meio da coleta de dados de temperatura e umidade relativa do ar no interior da instalação em 30 pontos, durante o mês de fevereiro de 2025 (28 dias). Os dados foram coletados, por 24 horas a cada cinco minutos, por sensores DHT11 acoplados a um registrador composto por uma placa Arduino, display LCD, módulo RTC, Ethernet shield e um cartão SD. Após a coleta, os dados foram organizados de forma a obter um valor médio das variáveis em cada ponto, durante o período da manhã (5h00 às 11h59), tarde (12h00 às 17h59) e noite (18h00 às 4h59 do dia seguinte). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3x5 (período do dia x nível em altura dos sensores x posição dos sensores na instalação). Os efeitos da variação térmica da instalação foram avaliados por análise de variância e a médias separadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o software R, versão 4.4.3. No período da tarde observou-se valores médios de temperatura e umidade relativa do ar de 25,8 °C e 76,6%. O período da manhã e da noite os valores médios de temperatura do ar foram de 22,4 °C e 21,5 °C, respectivamente. Nos mesmos períodos a umidade relativa do ar foram de 81% e 82,3% respectivamente. Logo o período da manhã e noite não diferiram estatisticamente (p-valor > 0.0001) entre si. De modo geral, o período da tarde apresentou os maiores valores de índices de conforto, apontando maior risco de desconforto térmico, o que pode acarretar redução no desempenho reprodutivo e fisiológico das matrizes. O mapeamento térmico e a obtenção dos índices de conforto permitiram identificar o período do dia e locais dentro da instalação mais vulneráveis ao estresse por calor podendo representar riscos reais à saúde reprodutiva das matrizes.
Palavras-chave Ambiência, suínos, instalação animal
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