Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20371

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro PIBIC-EM
Primeiro autor Eduarda Souza Mendonça
Orientador FRANCELINE APARECIDA LOPES
Título Desenvolvimento de biocompósitos de amido e papel reciclado
Resumo Com o objetivo de gerar novos materiais com melhores propriedades e de forma sustentável, neste estudo foram produzidos biocompósitos utilizando como reforço resíduo de papel da gráfica da UFV-Campus Florestal e amido como matriz. Foram confeccionados biocompósitos com 6 formulações distintas, variando os ingredientes da cola como o amido (milho ou trigo), também os aditivos (Sorbato de Potássio, sal e Bicarbonato de Sódio) e a quantidade de água, para fins de comparação, foram desenvolvidos materiais com matriz polimérica, ou seja, com amido e reforços. Para obtenção dos biocompósitos, primeiramente foram preparada uma cola com o amido, mais o aditivo e a quantidade de água determinada e levada ao fogo até obter-se uma textura gelatinosa, posteriormente misturou-se com o resíduo de papel já despedaçado e úmido. E para testar a moldagem dos biocompósitos, a mistura foi depositada em moldes de bandejas retangulares e levados à estufa para a secagem, a 50°C por 48 horas. Após o período de secagem, as bandejas foram retiradas do molde e caracterizadas quanto a espessura, umidade, solubilidade, capacidade de retenção de água (após 2h e 24h) e avaliação visual. Foi possível a obtenção de bandejas termo formadas dos biocompósitos de amido com reforço de fibra de papel que apresentaram boas características de moldagem e textura para a produção das bandejas. As bandejas termo formadas a partir das 6 formulações não apresentaram diferença com relação à espessura, com média de 2,979mm, nem em relação à Umidade com média de 7,91%. Quanto à solubilidade, as formulações de amido de milho com bicarbonato de sódio (Formulação 2 = 6,60%) ou com cloreto de sódio (Formulação 3 = 5,90%) apresentaram menores valores que as Formulações 1, 4 e 6. E por fim, quanto a Capacidade de Absorção de Água (CAA), observou-se que as três formulações produzidas com amido de milho (Formulações 1, 2 e 3) geraram bandejas com menor CAA que as produzidas com farinha de trigo (Formulações 4, 5 e 6), tanto após 2h quanto após 24h de teste. As bandejas de amido de milho apresentaram média de 123,77% após 2 horas e 131,03% após 24h. Portanto, conclui-se que quando é necessário maior resistência à água indica-se a Formulação 2, por apresentar menores valores solubilidade e CAA, mas caso deseja-se um material que se dissolva mais rápido em contato com a água, que pode ser interessante para o meio ambiente, recomenda-se as formulações produzidas com farinha de trigo, por apresentarem maiores valores de solubilidade e CAA.
Palavras-chave Resíduo, compósitos, bandejas termo formadas
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