Conexão de Saberes e Mundialização
9 a 14 de novembro de 2015
Trabalho 5536
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
| Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Fernanda Maria Dias |
| Orientador | ADILSON DE CASTRO ANTONIO |
| Outros membros | Aguinaldo Mitsuo Kikuchi Junior, Carina Aparecida Cordeiro Barbosa, Fernanda Bazilia da Costa Lemes |
| Título | Compatibilidade para enxertia de tomate e pimentão em porta-enxerto de berinjela |
| Resumo | Cultivos de tomate e pimentão são de grande importância no cenário nacional. Entretanto, estas culturas são suscetíveis a doenças causadas por patógenos existentes no solo. Tais doenças causam alterações no crescimento e desenvolvimento das plantas levando à redução de produtividade. Alternativa, para o controle destas doenças pode ser encontrada com o uso da técnica de enxertia, muito utilizada em países como Japão, China e Holanda, mas pouco adotada no Brasil. A qual, possibilita o cultivo de hortaliças em áreas infectadas por doenças relacionadas ao solo, por meio de porta-enxerto resistente/tolerante sem grandes alterações no manejo e tratos culturais. A berinjela (Solanum melongena L.) apresenta grande tolerância às doenças bacterianas relacionadas ao solo, em especial à Ralstonia solanacearum, causadora de grandes prejuízos em cultivos de tomate e pimentão. Além disso, estudos indicam que a berinjela pode ser utilizada como porta-enxerto para tomate e pimentão. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a compatibilidade para enxertia de tomate e pimentão em porta-enxerto de berinjela. O experimento foi instalado no Setor de Olericultura, do Campus UFV-Florestal no primeiro semestre de 2015, em condições de ambiente protegido. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 20 repetições. Os tratamentos foram enxertia de tomate/tomate, pimentão/pimentão, pimentão/berinjela e tomate/berinjela. A enxertia de tomate e pimentão com eles próprios foi para avaliar a habilidade do enxertador com a técnica de enxertia. A enxertia do tipo garfagem inglês simples foi realizada quando porta-enxertos e enxertos apresentaram caules com diâmetro de 2 a 3 mm. A irrigação das mudas foi por microaspersão com lâmina diária de 3 mm. A compatibilidade para enxertia foi verificada utilizando-se a percentagem de pegamento (%), através da contagem direta do número de plantas viáveis para transplantio e pela relação de diâmetro do caule entre enxerto e porta-enxerto. A porcentagem de pegamento para pimentão/pimentão (PP), tomate/tomate (TT), pimentão/berinjela (PB) e tomate/berinjela (TB) foi de 55%, 25%, 35% e 25%, respectivamente. As relações entre diâmetro do caule do enxerto e porta-enxerto apresentaram-se bem próximos a 1 (um). O tomate e pimentão foram compatíveis para enxertia com berinjela. No entanto, o enxertador deve possuir habilidade e treinamento adequado para atingir altos níveis de pegamento. Estudos adicionais são necessários para adequar a técnica de enxertia entre as hortaliças da família Solanáceas. |
| Palavras-chave | Grafting, Solanum licopersicum, Solanum melongena |
| Forma de apresentação..... | Painel, Oral |