Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5533

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Caroline Ferreira Vaz
Orientador ADILSON DE CASTRO ANTONIO
Outros membros Grazielle Dias Andrade Santos, Lucas Henrique Candido Luciano, Ludmila Martins Zeferino, Patrícia Matioli Ferreira
Título Crescimento de mudas de pimentão em resposta a diferentes doses de fertilizante
Resumo O pimentão pertence a família Solanácea, de origem americana, que ocorre de forma silvestre no México, América Central e América do Sul. O Brasil está entre os principais produtores de pimentão. Para produção de mudas de alta qualidade, são envolvidas várias fases do sistema de produção, entre elas a nutrição, uma vez que, desta depende o desempenho da futura planta. Desse modo, a fertirrigação é uma das tecnologias mais utilizadas no cultivo em ambiente protegido, pois apresenta alta eficiência no uso de fertilizantes. No entanto, muito pouco se conhece sobre as necessidades nutricionais e as respostas ecofisiológicas do pimentão aos fertilizantes na fase de muda. Assim, o presente trabalho teve objetivo de avaliar o crescimento de mudas de pimentão em resposta a diferentes doses de fertilizante. O experimento foi instalado no Setor de Olericultura do Campus UFV-Florestal da Universidade Federal de Viçosa, no ano de 2015, em condições de ambiente protegido. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 20 repetições. Os tratamentos resultaram das doses, 0, 2, 4 e 6 g.L-1, do fertilizante comercial Fertilis® (15-30-15 + micronutrientes) aplicadas semanalmente em mudas da cultivar de pimentão Cascadura Ikeda. As mudas foram produzidas em bandejas plásticas com 288 células, preenchidas com substrato comercial para produção de mudas de hortaliças. A irrigação das mudas foi por microaspersão com lâmina diária de 2 mm. As mudas foram fracionadas em raiz, caule e folhas, e colocadas em estufa com circulação forçada de ar, à temperatura de 65ºC, até atingir massa constante. As características avaliadas foram: matéria seca de raiz, caule, folhas e total, obtidos mediante pesagens diretas de cada órgão da muda. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Houve efeito significativo das doses sobre as massas de matérias secas. A dose de fertilizante 2 g.L-1 promoveu expressivos aumentos na massa de matéria seca para as características avaliadas em comparação a ausência de fertirrigação. O aumento da dose 2 para 4 g.L-1 proporcionou aumentos apenas a massa de matéria seca de folha. A dose 6 g.L-1 promoveu ganhos em todas as massas de matérias secas avaliadas em relação as demais doses do fertilizante. De modo geral, a elevação das doses refletiu em aumento no fornecimento de nitrogênio, fósforo e potássio às mudas de pimentão. As doses do fertilizante não influenciaram a partição de assimilados (%) de folha, caule e raiz por muda de pimentão. As doses de fertilizante alteraram o crescimento das mudas de pimentão. A dose de 6 g.L-1 aplicada semanalmente por fertirrigação proporcionou maior crescimento das mudas de pimentão, sendo portanto, a mais adequada.
Palavras-chave Capsicum annuum, ecofisiologia de hortaliças, nutrição mineral.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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