Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5513

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Biotecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor André Filipe Rocha Gonçalves
Orientador FRANCELINE APARECIDA LOPES
Outros membros POLLYANNA CARDOSO PEREIRA
Título Desenvolvimento de revestimentos comestíveis para queijo minas padrão utilizando biopolímeros
Resumo Atualmente o consumidor está cada vez mais preocupado e exigente com a qualidade e as tendências naturais e socioambientais, portanto, acredita-se que a utilização de biopolímeros na confecção de revestimentos para alimentos seja uma alternativa para novas tecnologias de embalagens, por sua considerável biodegradabilidade. Assim, o objetivo deste trabalho é desenvolver e avaliar a vida de prateleira e os aspectos sensoriais de revestimentos contendo biopolímeros naturais para queijo Minas Padrão. O experimento está sendo realizado no Setor de Agroindústria da Universidade Federal de Viçosa Campus Florestal. Nesta etapa do trabalho realizou-se testes com diferentes formulações de biopolímeros para seleção prévia dos mesmos. Foram testados biopolímeros a base de polissacarídeos, contendo 3% e 5% de Amido Modificado, amostras B1 e B2, respectivamente, com 10% de sorbitol em relação à massa do amido, e 3% de Fécula de Batata (B3), com 10% de sorbitol em relação à massa da fécula em água. Também foram testados biopolímeros a base de proteína contendo 0,5% e 1% de Quitosana, B4 e B5, respectivamente, com 0,5% de glicerol em relação à massa da quitosana, em solução de 1% (p/v) ácido lático. As soluções B1, B2, B3, B4 e B5 após diluídas foram misturadas (50% v/v) a uma solução contendo 10% de gelatina e 5% de sorbitol em água. A gelatina é um hidrocoloide extremamente versátil com capacidade de formar gel termorreversível e filmes flexíveis sem que ocorra a migração de oxigênio e umidade. Por fim, foram testados biopolímeros a base de lipídeos contendo 5% e 10% de Cera de Carnaúba, B6 e B7, respectivamente, em glicerol e 10%, 25% e 50% de Cera Microcristalina, B8, B9 e B10, respectivamente, em glicerol. Após realizada a imersão nas soluções de biopolímeros, os queijos foram para refrigeração para avaliação visual quanto a adesão ao produto, uniformidade e brilho. Os biofilmes B2 e B3 obtiveram melhores resultados quanto à aderência, brilho e uniformidade quando comparado ao B1. As soluções B4 e B5 favoreceram a formação de um biofilme com melhores características de adesão e brilho, no entanto, a amostra B5 apresentou melhores resultados. B6 e B7 não obtiveram resultados satisfatórios, pois foi necessária temperatura acima de 90 ºC para solubilizá-los provocando derretimento do queijo na aplicação. Além disso, quando retiradas do aquecimento, essas soluções se solidificavam rapidamente dificultando sua utilização. B8, B9 e B10 resultaram em um biofilme espesso e quebradiço e com baixa aderência. Portanto, para as próximas etapas do projeto, as três formulações selecionadas foram as soluções contendo 5% de amido modificado (B2), 3% de fécula de batata (B3) e 1% de quitosana (B5). O projeto encontra-se em andamento e na próxima etapa as três formulações selecionadas serão comparadas a um controle, queijo sem biofilme, e analisadas quanto a perda percentual de massa, umidade, cinzas, pH, acidez titulável, teor de sal, aparência e intenção de compra.
Palavras-chave Revestimentos, Biopolímeros, Queijo Minas
Forma de apresentação..... Painel
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