Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5502

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruna Mariane Diniz Alves
Orientador MARIHUS ALTOE BALDOTTO
Outros membros Débora Durães Almeida, Viviane Augusta Ramos Dias Pascoal
Título Sequestro de carbono no solo da nascente simbólica do rio São Francisco antes e depois da seca de 2014
Resumo O São Francisco é maior rio que nasce e deságua em território brasileiro. A sua origem é em Minas Gerais e a nascente simbólica encontra-se dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra, no município de São Roque. Sendo uma importante reserva de cerrado, protegida há mais de meio século, é uma área de preservação no qual espera-se encontrar solos equilibrados e saudáveis. Quando bem manejado e conservado, o solo é capaz de estocar carbono sequestrado por meio da fotossíntese, mitigando o efeito estufa. Um problema recorrente dos solos cultivados no entorno do parque nacional é o processo de degradação, principalmente com diminuição de sua matéria orgânica e deterioração das suas propriedades químicas, físicas e biológicas. Considera-se que a preservação da matéria orgânica seja o passo inicial para recuperar a qualidade dos solos tropicais, seguida de seu incremento. Além de melhorar a fertilidade do solo, a matéria orgânica sequestrada previne o aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, reduzindo o processo de aquecimento global. Além de conhecer essa capacidade de sequestro de carbono dentro do parque, os resultados possibilitam comparações com outros sistemas de manejo e conservação no entorno. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou determinar o sequestro de carbono nos solos da nascente simbólica do Parque Nacional da Serra da Canastra e verificar o efeito da persistente estiagem de 2014, com amostragens realizadas antes e depois da seca. Foram coletadas amostras de solos na profundidade de 0 a 20 cm, compostas por amostras simples, de mesmo volume, coletadas aleatoriamente, nos anos de 2014 e 2015. Os valores médios dos estoques de carbono, acompanhados de seus erros-padrão, foram de 18,74±0,46 e de 23,68±0,069 Mg/ha nos anos de 2014 e de 2015, respectivamente. Os resultados indicam que houve diferença significativa, possivelmente pelo acúmulo de biomassa (raízes e parte aérea) das plantas que pereceram com a prolongada e forte estiagem. Conclui-se que os estoques de carbono dentro do parque nacional são cerca de dez vezes superiores em relação aos solos do entorno usados na agropecuária.
Palavras-chave estoque de carbono, manejo e conservação de ecossistemas, matéria orgânica do solo.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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