Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5494

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Hend Pereira de Oliveira
Orientador DIEGO ANTONIO FRANÇA DE FREITAS
Título Práticas conservacionistas em conformidade com as classes de capacidade de uso do solo
Resumo A utilização adequada da terra é o primeiro passo em direção a uma agricultura sustentável. Isto acontece quando cada parcela do solo tem sua utilização compatível com a capacidade de sustentação e produção das culturas. Classificar o solo em unidades homogêneas e de acordo com sua máxima capacidade de uso é imprescindível para que se determinem maiores ou menores cuidados em relação às práticas de manejo e cultivo. Apesar das classes de capacidade de uso serem caracterizadas levando em consideração as condições ecológicas locais e do solo, o uso mais adequado depende das informações de localização, disponibilidade e localização de recursos, das habilidades e conveniências do proprietário e de levantamentos pedológicos detalhados. O objetivo deste trabalho foi associar práticas de conservação e manejo do solo de acordo com as limitações de cada classe de uso. A classificação da capacidade de uso é constituída de quatro níveis hierárquicos estruturados em quatro categorias: grupos de capacidade de uso (A, B e C), classes de capacidade de uso (I a VIII), subclasses de capacidade de uso, sendo “e” relativa aos riscos de erosão, “s” quanto às limitações do solo, “a” correspondente ao excesso de água e “c” determinado pelas condições climáticas locais; e ainda, unidades de capacidade de uso, relacionadas às condições específicas que afetam o uso das terras. Com base nas condições específicas de uso do solo foram determinados parâmetros qualitativos e quantitativos, sendo possível relacionar cada subclasse de uso do solo com as práticas conservacionistas mais importantes para esta situação. Assim, foram descritas as seguintes práticas de conservação do solo: adubação química, adubação verde, alternância de capinas, calagem, canais divergentes, canal escoadouro, ceifa do mato, cobertura morta, condição ideal de preparo do solo, controle do fogo, cuidados especiais na mecanização, cultivo mínimo, cultura em faixas permanentes de retenção, cultura em faixas de rotação, culturas permanentes protetoras do solo, drenagem complexa, drenagem simples, exigências de irrigação, faixas de bordadura, gessagem, incorporação da matéria orgânica, incorporação dos restos de cultura, locação de cercas e carreadores, paliçadas, pastagens ou culturas esporádicas, pastagens ou reflorestamento, plantio direto, plantio em contorno, preparo do solo, prevenção contra geadas, quebra ventos, reflorestamento ciliar, reflorestamento das encostas mais íngremes, remoção das pedras, reservar ao abrigo da fauna e flora silvestre, rodízio do pastoreio, rotação de culturas, subsolagem, terraço em gradiente, terraço em nível, terraço ou banqueta individual, terraço patamar, foguete antigranizo, tela antigranizo, fungicidas sistêmicos. Ao indicar as práticas conservacionistas em conformidade com os problemas específicos de cada solo pode-se atuar de maneira direta no agente causador do processo de degradação do solo, sendo esta metodologia indicada para ambientes conservacionistas.
Palavras-chave Conservação do solo, limitações de uso da terra, manejo adequado do solo
Forma de apresentação..... Painel
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